A divis�o de com�rcio e servi�os continua a ser o que mais contribui positivamente para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, afirmou o presidente da Associa��o Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai. Ele disse esperar um crescimento de 8% a 8,5% do setor de shoppings em 2015, abaixo dos 10,1% registrados no ano passado, mas em linha com o reportado em 2013.
"Por mais que a infla��o esteja com vi�s de alta e o cr�dito esteja mais restrito, enquanto a taxa de desemprego ficar entre 5,5% e 6,5% a popula��o deve continuar confiante para consumir e comprar", disse em entrevista ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado. De acordo com estimativas da associa��o, em janeiro e fevereiro o setor cresceu 7,3% na compara��o com os mesmos meses de 2014.
Humai considera que 2015 n�o ser� um ano perdido para o setor, mas apontou para uma mudan�a no perfil da demanda. Ele destacou a desacelera��o das vendas de bens dur�veis e produtos com maior valor agregado. Por outro lado, disse acreditar em um crescimento da procura por servi�os como restaurantes e cinemas dentro dos shoppings que descole da m�dia do mercado.
Segundo o presidente da Abrasce, os n�veis de vac�ncia e de inadimpl�ncia dos shoppings brasileiros continuam dentro da m�dia hist�rica e as 25 inaugura��es de empreendimentos planejadas para o ano est�o mantidas. "Nossos indicadores est�o em alerta, mas ainda n�o estamos no olho do furac�o", afirmou.