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Estado de Minas

Brasil � o primeiro em ranking de empreendedorismo


postado em 29/03/2015 09:37

Bras�lia, 29 - Tr�s em cada dez brasileiros adultos entre 18 e 64 anos possuem uma empresa ou est�o envolvidos com a cria��o de um neg�cio pr�prio. Em dez anos, a taxa total de empreendedorismo no Brasil aumentou de 23%, em 2004, para 34,5% no ano passado. Metade desses empreendedores abriu seus neg�cios h� menos de tr�s anos e meio.

Os dados s�o da nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feita no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). O levantamento mundial sobre o empreendedorismo � fruto da parceria entre a London Business School e o Babson College.

Come�ou em 1999 com dez pa�ses, mas, desde ent�o, quase 100 pa�ses se associaram ao projeto. Em 2014, a pesquisa atingiu 75% da popula��o global e 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No Brasil, foram entrevistadas 10 mil pessoas de 18 a 64 anos das cinco regi�es do Pa�s. O Estado obteve as conclus�es da pesquisa com exclusividade.

Na compara��o mundial, o Brasil se destaca com a maior taxa de empreendedorismo, quase 8 pontos porcentuais � frente da China, o segundo colocado, com taxa de 26,7%. O n�mero de empreendedores entre a popula��o adulta no Pa�s � tamb�m superior ao dos Estados Unidos (20%), Reino Unido (17%), Jap�o (10,5%) e Fran�a (8,1%). Entre as economias em desenvolvimento, a taxa brasileira � superior � da �ndia (10,2%), �frica do Sul (9,6%) e R�ssia (8,6%).

Ambiente. Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o recorde de empreendedores no Brasil � consequ�ncia do aumento do n�mero de formaliza��es nos �ltimos anos e da melhoria do ambiente legal, com a cria��o e amplia��o do Supersimples - regime simplificado de cobran�a de tributos para empresas com faturamento anual de at� R$ 3,6 milh�es.

Por esse regime, pequenas e m�dias empresas t�m a cobran�a de oito impostos federais, estaduais e municipais reunida num s� boleto. Para a maioria dos casos, a carga de impostos � 40% menor do que no regime tribut�rio convencional.

Ainda de acordo com a pesquisa, ter o pr�prio neg�cio � o terceiro maior sonho do brasileiro, atr�s de comprar a casa pr�pria e viajar pelo Pa�s. O n�mero de pessoas que almejam se tornar o seu pr�prio chefe � de 31%, praticamente o dobro das que desejam fazer carreira numa empresa (16%).

A pesquisa ainda revela que, de cada 100 brasileiros que come�am um neg�cio pr�prio, 71 s�o motivados por uma oportunidade de neg�cio e n�o pela necessidade. Barretto diz que esse �ndice, que implica diretamente a qualidade do empreendedorismo, vem se mantendo est�vel nos �ltimos anos.

�O empres�rio atual abre uma empresa porque v� uma oportunidade e investe naquela ideia. Ter uma empresa porque n�o se tem uma ocupa��o n�o � mais o principal fator�, afirma. H� dez anos, os brasileiros abriam neg�cios pr�prios motivados pela falta de emprego.

Mais de 70% das micro e m�dias empresas conseguem sobreviver at� contemplar o segundo ano. �N�o � excepcional, mas � um excelente n�mero�, avalia Barretto. O perfil desse novo empreendedor � mais jovem, mais feminino, mais negro e mais classe C, de acordo com o presidente do Sebrae.

Mesmo com a contra��o da atividade econ�mica do Pa�s, ele acredita ser poss�vel o segmento da pequena empresa continuar crescendo neste ano. �O segmento n�o � uma ilha, mas tem demonstrado for�a para enfrentar essas crises, principalmente no com�rcio e servi�os�, afirma.

Como exemplo do vigor dos pequenos neg�cios, Barretto cita o crescimento de 7% da arrecada��o do Supersimples em 2014, enquanto houve queda na arrecada��o geral, e a gera��o l�quida de 3,5 milh�es de empregos entre 2011 e 2014 - no mesmo per�odo, as grandes e m�dias empresas tiveram saldo de 200 mil vagas fechadas. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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