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Estado de Minas

Levy quer cortar em quase 30% gastos de custeio e investimento do governo


postado em 30/03/2015 15:01 / atualizado em 30/03/2015 15:23

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta segunda-feira, que o governo precisa mudar algumas pol�ticas, j� que o cen�rio internacional mudou, com os principais parceiros do pa�s reduzindo suas pol�ticas antic�clicas. "N�o � culpa dos outros, � o cen�rio que mudou e, como a presidente Dilma Rousseff tem dito, se esgotou nossa capacidade de fazer antic�clico", afirmou.

O ministro ressaltou em diversos momentos a necessidade de manter o grau de investimento, sendo que controlar a d�vida p�blica �, segundo ele, essencial para isso. "A boa not�cia � que o PIB � um pouco maior do que pens�vamos, ent�o a rela��o d�vida/PIB � um pouco mais favor�vel", comentou, referindo-se � recente mudan�a da metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), que levou a uma revis�o para cima no PIB de anos anteriores.


Levy afirmou que o ajuste fiscal � necess�rio porque o Brasil precisa reverter a deteriora��o fiscal e das contas p�blicas. E que o ajuste exige um esfor�o de todos, incluindo a administra��o federal, legislativo, governos estaduais e municipais, empres�rios e sociedade civil.

"O objetivo � recuperar as metas de super�vit fiscal", refor�ou. Segundo ele, o governo faz um grande esfor�o para colocar os gastos obrigat�rios em uma trajet�ria sustent�vel. Al�m disso, foi estabelecida a meta de reduzir os gastos discricion�rios para os n�veis de 2013, o que significa uma redu��o de quase 30%. "� uma redu��o forte, mas o governo tem de mostrar lideran�a e a presidente bancou isso", afirmou.

Segundo o ministro, qualquer retrocesso no ajuste fiscal poderia a levar � perda do grau de investimento, o que seria desastroso. Para ele, a recente decis�o da Standard & Poor's de manter o rating do Brasil n�o foi um voto de confian�a s� nele, mas em todas as institui��es brasileiras, "na capacidade do governo e do Congresso de se fazer o ajuste, que se tornou absolutamente imprescind�vel".

Levy comentou ainda que o governo prev� que Estados e munic�pios voltem a apresentar resultado prim�rio positivo este ano, com super�vit equivalente a 0,2% do PIB. Ressaltou, contudo, que o espa�o de manobra � pequeno. "A gente n�o pode errar. N�o � um grande problema, a gente vai vencer, s� n�o pode errar, fazer coisas como manter ou aumentar protecionismo", explicou.

Arrecada��o

Segundo Levy, o governo vai ficar atento aos dados mensais de arrecada��o e, dependendo dos resultados, tomar� as medidas necess�rias. "A arrecada��o em fevereiro foi bastante fraca. Isso � preocupante, tanto em termos de produ��o e sobre o que significa para o resultado do Tesouro. N�s temos de estar atentos e vamos tomar as medidas de arrecada��o que se mostrarem necess�rias, � o que a Lei de Responsabilidade Fiscal manda". Joaquim Levy participou de f�rum empresarial promovido pelo grupo Lide, em s�o Paulo.


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