
Uma greve geral dos sindicatos da �rea de transporte na Argentina prevista para esta ter�a-feira (31/3) j� afeta voos entre o Brasil e o pa�s vizinho.
De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, 19 voos que partem ou se destinam a C�rdoba, Buenos Aires e Ros�rio entre esta segunda (30) e ter�a-feira (31) foram cancelados. Segundo a companhia, h� possibilidade de remarca��o da data da viagem para os pr�ximos 15 dias sem qualquer custo. H� tamb�m, a possibilidade de o passageiro realizar a mudan�a do destino, sem multas, mas estando sujeito �s diferen�as tarif�rias correspondentes.
A Gol tamb�m informou, por meio de nota oficial, que precisou cancelar seis voos previstos para esta ter�a-feira devido � paralisa��o no pa�s. Os voos afetados partem ou se destinam para o Aeroporto de Aeroparque. Os clientes impactados est�o sendo contatados para reacomoda��o em outros voos. A companhia destaca que, aqueles que preferirem, poder�o remarcar suas viagens sem taxas.
Greve Geral
A Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) e a Confedera��o Geral do Trabalho (CGT), que concentra a maioria dos sindicatos da �rea de transportes, convocaram para amanh� (31) uma greve geral. Os sindicalistas querem que o governo corrija o limite de isen��o do imposto sobre sal�rios, que atualmente est� em 15 mil pesos (R$ 5,5 mil, pelo c�mbio oficial). O ministro da Economia, Axel Kicillof, disse, por�m, que o teto foi reajustado h� dois anos e que est� “muito bem do jeito que est�”.
Esta � a quarta greve geral convocada durante o governo da presidenta Cristina Kirchner, que est� no fim do segundo mandato. Em agosto, ocorrer�o as pr�vias das elei��es presidenciais de outubro e, pela lei, Cristina n�o pode se candidatar ao terceiro mandato consecutivo. A partir de meia-noite desta segunda-feira (30), e durante 24 horas, bancos, �nibus, trens e caminh�es deixar�o de funcionar, mas outros servi�os, como o transporte a�reo, j� est�o sendo afetados.
O ministro do Trabalho, Carlos Tomada, criticou os sindicalistas respons�veis pela greve, alegando que representam apenas uma parte do setor de transportes e que est�o fazendo reivindica��es em nome da minoria (10%) dos trabalhadores que pagam Imposto de Renda. O l�der da CTA, Pablo de Micheli, rebateu as cr�ticas dizendo que os argentinos t�m pelo menos “20 raz�es” para protestar (entre eles, o alto �ndice de infla��o) e amea�ou estender a greve para 36 horas, se n�o conseguir chegar a um acordo com o governo.
No ano passado, a Argentina registrou �ndice infla��o de 24%, segundo dados oficiais, e de 39%, de acordo com medi��es de institutos privados.
Com informa��es da Ag�ncia Brasil