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Estado de Minas

Justi�a aceita pedido de recupera��o judicial do Grupo OAS


postado em 02/04/2015 15:12 / atualizado em 02/04/2015 15:13

A Justi�a paulista deferiu ontem (1º) o processo de recupera��o judicial de nove empresas que comp�em o Grupo OAS, nomeando o administrador judicial e determinando a suspens�o de todas as a��es ou execu��es contra os devedores, al�m de outros procedimentos necess�rios. O pedido foi apresentado pela OAS na �ltima ter�a-feira (31).

Segundo informa��es do Tribunal de Justi�a do Estado de S�o Paulo, a recupera��o permite que a empresa se reorganize em rela��o a d�vidas e se recupere da crise financeira, preservando atividades e empregos, al�m de gerar a expectativa de saldar d�bitos com credores, evitando a fal�ncia. O Grupo OAS deve apresentar o plano de recupera��o judicial em um prazo de 60 dias, sob pena de transforma��o da recupera��o em fal�ncia. Os credores e fornecedores ter�o 120 dias para discutir e aprovar a proposta.

Para dar andamento � reestrutura��o, a OAS informou ter colocado � venda sua participa��o na Invepar (24,44%), no Estaleiro Enseada (17,5%), na OAS Empreendimentos (80%), na OAS Solu��es Ambientais (100%), na OAS �leo e G�s (61%) e na OAS Defesa (100%). A empresa vai negociar ainda a Arena Fonte Nova (50%), em Salvador, e a Arena das Dunas (100%), em Natal.

“Vamos vender os nossos ativos num processo de recupera��o judicial para dar seguran�a aos investidores de que n�o correr�o risco de ter seu neg�cio contestado na Justi�a pelos credores da OAS”, afirmou, em nota, o diretor de Desenvolvimento Corporativo da Construtora OAS, Diego Barreto.

Al�m disso, o grupo informou que vai priorizar os neg�cios relacionados � constru��o pesada, representado pela Construtora OAS.

A OAS � alvo da Opera��o Lava Jato, que investiga desvios e corrup��o na Petrobras, o que resultou na interrup��o das linhas de cr�dito � empresa. Seus clientes chegaram a suspender pagamentos e novas contrata��es e ainda as ag�ncias de risco rebaixaram a nota de cr�dito da empresa, levando ao vencimento antecipado de suas d�vidas.

“O setor de infraestrutura depende de financiamento intenso de capital para o desenvolvimento dos projetos que d�o suporte ao crescimento econ�mico do pa�s. Desde o in�cio das investiga��es na Petrobras, as institui��es financeiras t�m sistematicamente restringido o acesso das empresas aos recursos necess�rios para a manuten��o das obras”, ressaltou, em nota, o presidente da OAS Investimentos, Fabio Yonamine.


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