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Estado de Minas

C�mbio e reajustes de rem�dios e �gua devem levar IPCA a fechar perto de 8%


postado em 05/04/2015 11:01

S�o Paulo, 05 - Os reajustes nos pre�os dos medicamentos e na tarifa de �gua em S�o Paulo devem acrescentar um impacto de 0,25 ponto porcentual na infla��o fechada deste ano, de acordo com c�lculos da economista Adriana Molinari, da Tend�ncias Consultoria Integrada. Segundo ela, se os efeitos se confirmarem e a considerar a press�o do c�mbio, a previs�o para o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ser revisada de 7,90% e se aproximar de 8,1%. "T�nhamos alguns fatores de press�o ao longo de mar�o e alteramos nossa proje��o para a taxa de c�mbio do fim deste ano de R$ 2,79 para R$ 3,60. Al�m disso, esper�vamos uma alta m�dia de 4% para os pre�os dos medicamentos e veio alta de 6,4%", explicou.

Os pre�os dos rem�dios subiram na �ltima semana, conforme autoriza��o da C�mara de Regula��o de Medicamentos. J� a tarifa de �gua pode ficar mais cara 13,8% na capital paulista, j� que a Ag�ncia Reguladora de Saneamento e Energia de S�o Paulo (Arsesp) autorizou o aumento nas contas da Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp).

A medida ainda est� em audi�ncia p�blica e a expectativa � de que seja confirmada no dia 11 abril, come�ando a valer no dia 11 de maio. "De todo modo, se confirmada, a alta na tarifa de �gua e esgoto em S�o Paulo deve vir muito acima do esperado inicialmente (7,7%)", disse Adriana.

De acordo com a economista, o aumento de quase 14% nas tarifas de �gua deve ter impacto de 0,04 ponto porcentual no IPCA fechado de 2015, enquanto o reajuste m�dio de 6,4% nos rem�dios deve elevar o �ndice em 0,21 ponto porcentual.

Apesar de considerar que a atividade enfraquecida tende a diminuir as influ�ncias de alta do c�mbio para a infla��o, Adriana disse que a expectativa de continuidade de deprecia��o cambial e os aumentos dos rem�dios e na conta de �gua embutem vi�s de alta na proje��o para o IPCA. O aumento da �gua, somado � surpresa da alta de medicamentos e � recente revis�o cambial, deve fazer com que a Tend�ncias eleve a proje��o do IPCA 2015 dos atuais 7,9% para n�veis entre 8,0% e 8,1%", afirmou. Para os rem�dios, a consultoria esperava aumento em torno de 4,0%.


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