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Estado de Minas

Sob ponto de vista t�cnico, racionamento deveria ter sido aplicado, diz AES


postado em 07/04/2015 13:19 / atualizado em 07/04/2015 14:52

O presidente do grupo AES Brasil, Britaldo Soares, afirmou nesta ter�a-feira, que o racionamento de energia j� deveria ter sido implementado no Brasil, caso fosse feita uma an�lise meramente t�cnica a respeito da atual situa��o do sistema el�trico. A restri��o da oferta seria uma solu��o estruturada para garantir que o n�vel de �gua dos reservat�rios subisse mais e a depend�ncia das chuvas no pr�ximo per�odo �mido, a partir do final do ano, fosse menor no ver�o de 2015/2016.


"Do ponto de vista t�cnico, a decis�o do racionamento talvez j� devesse ter sido tomada h� mais tempo, se a gente buscasse a recupera��o do sistema, e n�o a propaga��o do risco. Isso se quis�ssemos restabelecer o sistema com um todo e resolver o problema de uma maneira mais estruturada", afirmou Soares, que participou nesta ter�a-feira do Brazil Investment Forum 2015, promovido pelo Bradesco BBI em S�o Paulo.

Pouco antes de comentar sobre o risco t�cnico que existe sobre o sistema el�trico, o executivo salientou que � preciso fazer uma distin��o entre os aspectos t�cnico e pol�tico. "Haveria um freio de arruma��o, um impacto na economia e no Produto Interno Bruto (PIB) j� conhecidos. Obviamente h� cen�rio pol�tico a se considerar em toda essa quest�o", ponderou o executivo.

Riscos

Soares alerta que, sem uma solu��o mais estruturada, o risco hidrol�gico permanece. Neste momento, projeta-se que o n�vel dos reservat�rios ao final de mar�o deve ficar pr�ximo a 35% da capacidade de armazenamento, "n�o muito diferente" do que se imaginava no in�cio deste ano. "� um quadro apertado. Eu vejo a gente terminando 2015 com o sistema sob press�o e eu n�o diria isento de riscos. Vamos estar na depend�ncia do que vai acontecer na esta��o chuvosa de 2015/2016", projetou.

Confirmadas as atuais proje��es tra�adas pelo governo federal, o n�vel dos reservat�rios chegaria a novembro, no in�cio do per�odo chuvoso, com um volume de armazenamento superior ao patamar considerado m�nimo de 10%. O efetivo volume dos reservat�rios, salienta Soares, estar� vinculado ao n�vel das chuvas no per�odo seco e o comportamento do consumo. A tend�ncia de demanda � de queda em 2015, explica Soares, em fun��o da redu��o da atividade econ�mica e do aumento das tarifas.


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