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Estado de Minas

Baixa renda ter� or�amento comprometido pela infla��o acima da m�dia do pa�s

Em abril, por�m, a infla��o da baixa renda deve perder for�a


postado em 10/04/2015 17:49 / atualizado em 10/04/2015 17:59

Depois de enfrentarem um aumento de pre�os de 4,54% apenas nos tr�s primeiros meses deste ano, as fam�lias de baixa renda j� passaram pelo pior momento de 2015, afirmou nesta sexta-feira, o economista Andr� Braz, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV). Mesmo assim, no saldo deste ano, elas ter�o o or�amento mais comprometido com a infla��o do que a m�dia das fam�lias brasileiras.

"Os (pre�os) administrados pesam mais para as fam�lias. Como este � um ano de (infla��o nos) administrados, isso vai se refletir em infla��o maior para a baixa renda", comentou Braz. "Mas boa parte da infla��o esperada para este ano j� ficou nesse primeiro trimestre", acrescentou.

Hoje, a FGV anunciou que o �ndice de Pre�os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 1,64% em mar�o, impulsionado principalmente pela energia el�trica, que ficou 21,13% mais cara na esteira do reajuste extraordin�rio concedido pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) �s distribuidoras de energia el�trica e do aumento do valor cobrado segundo o regime de bandeiras tarif�rias. O item foi respons�vel por metade da alta do m�s passado.



Mas os alimentos tamb�m ficaram mais caros, segundo Braz, por diversas raz�es. As hortali�as e legumes subiram 4,08% em fun��o do clima seco. J� o leite avan�ou 3,42% por conta do per�odo de entressafra, com consequente redu��o de oferta da mat�ria-prima. J� os derivados do trigo e da soja aumentaram diante da valoriza��o do d�lar. "O p�o franc�s pesa 2% para essas fam�lias. � o dobro do peso para a m�dia dos brasileiros. E s� ele subiu 1,89%", exemplificou Braz.

Em abril, por�m, a infla��o da baixa renda deve perder for�a. "N�o vai haver press�o de energia el�trica como em mar�o. Ali�s, em nenhum m�s do ano", disse o economista. "Ainda vamos captar eleva��es na conta de energia, mas n�o concentradas. A cada m�s, devemos captar o aumento de uma ou duas empresas", acrescentou.

No primeiro trimestre, Braz considera que houve uma concentra��o "at�pica" de reajustes em pre�os administrados. "Daqui para frente, essas concentra��es ser�o mais raras", afirmou.

Para este m�s, a press�o vir� dos medicamentos, que foram reajustados no in�cio de abril. Assim como outros monitorados, eles comprometem uma fatia maior do or�amento das fam�lias de baixa renda. O IPC-C1 engloba fam�lias com ganhos mensais entre 1 e 2,5 sal�rios m�nimos.


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