
Apesar de a sala de embarque superlotada ser um velho problema, a maior reclama��o dos passageiros do aeroporto de Confins s�o os pre�os de lanchonetes e restaurantes (1,82 em cada 5), estacionamento ( 2,95) e outros produtos comerciais (2,37). Em todas as pesquisas de satisfa��o de uso feitas com passageiros do aeroporto mineiro pela Secretaria de Avia��o Civil, os crit�rios relacionados a pre�os s�o os mais criticados, com notas muito abaixo da m�dia geral.
O custo da di�ria para estacionar o carro, por exemplo, saltou de R$ 30 para R$ 60 sob a nova administra��o. A consequ�ncia disso � que diariamente dezenas de motoristas fogem do estacionamento, preferindo ficar parados �s margens da rodovia, no meio-fio ao lado do terminal de passageiros e em outros locais proibidos. “S� tem vaga l� atr�s. E o pre�o ainda � muito alto”, resume um motorista estacionado em local irregular enquanto aguarda a chegada de parentes.
Pouco antes de embarcar com a fam�lia para Porto Seguro, o comerciante Renato Fernandes fez uma parada para tomar uma cerveja. O pre�o: R$ 10 por uma long neck. Vindo de Moema, eles chegaram tr�s horas antes do embarque para n�o perder o voo. “� quase o dobro de um bar. Mas tem que pagar. Somos obrigados a chegar mais cedo e n�o h� muito o que fazer”, diz ele, classificando a situa��o de “oportunista”, enquanto os filhos escolhem o sandu�che.
Explica��o “O custo de um aeroporto � diferente do Centro da cidade. N�o d� para comparar o p�o de queijo. Isso � comum a todos os aeroportos”, afirma o diretor-presidente da BH Airport, Paulo Rangel. Apesar da situa��o, ele diz que medidas foram tomadas para agradar aos passageiros.
Desde mar�o, o tradicional combinado caf� e p�o de queijo pode ser encontrado por at� R$ 5 em tr�s estabelecimentos. A redu��o de pre�o faz parte de um acordo entre a concession�ria e os locat�rios. A amplia��o do n�mero de estabelecimentos comerciais tamb�m faz parte da pol�tica da empresa.
Novos restaurantes foram implantados nos �ltimos meses e j� est� definida a inaugura��o de espa�o �rabe, sushi bar, creperia e lanchonete de a�a�, al�m de upgrades nos espa�os existentes. “A ideia � uma mesma empresa administrar tr�s ou quatro estabelecimentos para ganhar em escala e reduzir custo”, explica Rangel. (PRF)
