A Moody's trabalha com um cen�rio segundo o qual a administra��o Dilma Rousseff n�o precisar� ajudar financeiramente a Petrobras neste ano, comentou em entrevista exclusiva ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, Mauro Leos, vice-presidente da ag�ncia de rating. "Mesmo que o governo precise ajudar a Petrobras, o que n�o consideramos, vamos analisar depois", destacou. O rating do Brasil perante a ag�ncia � Baa2, com perspectiva negativa.
Na avalia��o de Mauro Leos, na pior hip�tese, um eventual apoio financeiro do Poder Executivo � Petrobras teria uma repercuss�o m�xima equivalente a 5% do PIB de aumento da d�vida bruta. Como a ag�ncia de rating avalia que este indicador fiscal deve atingir 66,3% do PIB neste ano, se isto ocorresse significaria que tal passivo do governo subiria para 71,3% do PIB.
Leos havia ponderado recentemente que um poss�vel aux�lio do Tesouro Nacional � companhia estatal n�o faria com que a d�vida chegasse a 70% do PIB, o que, em tais condi��es, n�o levaria o Brasil a correr o risco de perder o grau de investimento. A Moody's prev� que a d�vida bruta dever� alcan�ar 67,9% do PIB em 2016.
"Em termos matem�ticos, poderia superar os 70% do PIB em circunst�ncias de ajuda do governo � Petrobras, o que n�o � o nosso cen�rio b�sico", destacou Leos hoje. Mas, caso isso ocorra, ele frisou que s� depois do fato consumado � que a Moody's avaliar� quais eventuais impactos poderiam ser gerados para a nota e a perspectiva do Pa�s.