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Estado de Minas

Exporta��es brasileiras lideram queda em 2014 entre 30 principais economias


postado em 14/04/2015 08:19

Genebra, 14 - O Brasil sofreu em 2014 a maior queda nas exporta��es entre as 30 principais economias do mundo, caiu no ranking dos maiores vendedores do mundo e perdeu participa��o no com�rcio internacional. Os dados foram divulgados nesta ter�a-feira, 14, pela Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) e alertam que a situa��o da balan�a exportadora Pa�s continuar� a sofrer uma retra��o em 2015 e 2016.

Ao final de 2014, o Pa�s era apenas o 25� maior exportador, superado por Tail�ndia, Su��a e Mal�sia. Em 2013, o Brasil era o 22� maior exportador do mundo, com 1,3% da fatia do com�rcio internacional e vendas de US$ 242 bilh�es. Hoje, representa 1,2%.

Entre as 30 maiores economias do mundo, o Brasil apresenta a maior retra��o nas exporta��es, com queda de 7%, enquanto a m�dia mundial foi uma pequena expans�o de 1%. O ano de 2014 foi o terceiro sem crescimento nas vendas do pa�s para o exterior e as exporta��es somaram apenas US$ 225 bilh�es.

�O Brasil, assim como outros pa�ses sul-americanos e de outras regi�es, sofreu com a queda nos pre�os de commodities em 2014 e vemos que esse fen�meno pode continuar a afetar no futuro pr�ximo�, alertou Roberto Azevedo, diretor-geral da OMC.

2015 e 2016

Para 2015 e 2016, a previs�o � de que as economias sul-americanas ter�o o pior desempenho do mundo, com aumento de apenas 0,2% neste ano e de 1,6% no ano que vem. Enquanto isso, a expans�o mundial ser� de 3,3% e 4%. O Brasil ser� o grande respons�vel pelo desempenho pior.

Os dados revelam tamb�m uma revis�o para baixo do crescimento do com�rcio mundial em 2015. Segundo a OMC, a falta de crescimento nos emergentes e as dificuldades na Europa obrigaram a OMC a prever uma expans�o menor dos fluxos comerciais neste ano. Originalmente, a previs�o era de uma expans�o de 5% em volume em 2015. Mas foi reduzida para 4,3% e, agora, caiu para 3,3. Em 2016, ele ser� de 4%.

Para 2014 a taxa foi de apenas 2,8%. �O crescimento do com�rcio tem sido frustrante em anos recentes diante do crescimento baixo das economias depois da crise financeira�, declarou Azevedo. �Olhando para o futuro, prevemos que o com�rcio continue uma recupera��o lenta. Mas com o crescimento econ�mico ainda fr�gil e tens�es geopol�ticas, essa tend�ncia pode ser minada�, disse.

Fim de Era

A queda do Brasil, por�m, reflete o fim de uma era de expans�o. Em 2001, o Brasil era apenas o 28� maior exportador, com 0,9% do com�rcio internacional. Em 2005, o Pa�s passou a ser o 25� maior, com 1,1% do com�rcio. O boom nos pre�os de commodities levou o Brasil a aumentar tamb�m sua participa��o e chegou a acumular 1,3%.

O salto a cada ano chegava a ser de mais de 20% em vendas. Mas o impulso era dado pela infla��o nos pre�os do a�o, do a��car, soja e outros itens. Com o fim da bonan�a no mercado de mat�rias-primas, min�rios e agricultura colocou a balan�a comercial em uma nova situa��o.

A nova posi��o tamb�m reflete a falta de competitividade do setor industrial no mercado internacional. Os dados mostram que a mudan�a no patamar de pre�os no setor de commodities n�o foi compensado por uma alta nos demais segmentos.

Em volume, as exporta��es brasileiras ca�ram 1,8%, o que revela que n�o foi apenas o pre�o dos produtos que contou. A contra��o em volumes � superior at� mesmo � queda registrada pela R�ssia, pa�s sob embargo por causa do conflito na Ucr�nia.

As vendas ca�ram em mais de 11% para os dois maiores destinos das vendas nacionais - Europa e China. Pequim tamb�m comprou menos em 2014 de todos seus parceiros. Em volumes, a China expandiu sua importa��o em apenas 3,9%, contra 9,8% em 2013.

Importa��es

A desacelera��o da economia brasileira tamb�m afetou as importa��es. Em valores, a contra��o foi de 5% e em volume a queda foi de 2,8%. Entre os importadores, o Brasil era o 21� maior em 2013, com compras de US$ 250 bilh�es e 1,3% tamb�m do mercado. Em 2014, a posi��o foi mantida. Mas o baixo crescimento nacional tamb�m deve afetar a importa��o nos pr�ximos dois anos. Na Am�rica do Sul, as compras devem cair em 0,5% em 2015, puxadas pelo Brasil.


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