
O volume de vendas do com�rcio varejista teve queda de 1,2% no acumulado do ano. Em 12 meses, entretanto, o com�rcio acumula alta de 0,9%. Apesar da queda no volume de vendas, a receita nominal teve crescimento de 0,7% comparada com janeiro.
Em Minas Gerais, houve queda de 5,2% frente ao mesmo m�s do ano passado e de 1,1% em rela��o a janeiro. J� o resultado acumulado em 12 meses foi de crescimento de 1,1%. Segundo o IBGE, ap�s uma breve recupera��o no segundo semestre de 2014, o crescimento do com�rcio encontra-se em n�veis pr�ximos ao verificados em 2013, mas em n�veis mais baixos do que os verificados at� 2012.
"A conjuntura econ�mica n�o est� favor�vel, e as fam�lias est�o com renda comprometida", lembrou Juliana Vasconcellos, gerente da Coordena��o de Servi�os e Com�rcio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Segundo ela, o m�s de fevereiro ainda teve queda de 1,5% na massa de rendimento dos trabalhadores em rela��o a igual m�s de 2014. Aumento de pre�os em setores como o de combust�veis tamb�m diminuiu o apetite dos consumidores, citou a gerente.
"O efeito calend�rio tamb�m prejudicou o com�rcio, pois neste ano o carnaval ocorreu em fevereiro. � um m�s t�pico por menos dias �teis", afirmou Juliana. "Al�m disso, em fevereiro costuma haver maior incid�ncia de tributos", acrescentou.
Combust�veis
Cinco das oito atividades varejistas pesquisadas pelo IBGE tiveram queda no volume de vendas de janeiro para fevereiro, sendo a maior delas observada no setor de combust�veis e lubrificantes, com queda de 5,3% nas vendas. Em 12 meses, a alta no pre�os dos combust�veis foi de 10,2%, explicando a queda de 10,4% nas vendas em fevereiro, na compara��o com o ano passado. A queda � reflexo do aumento no pre�o dos combust�veis desde o fim do ano passado.
Outros setores com queda no volume de vendas foram m�veis e eletrodom�sticos (-1,3%), equipamento e material para escrit�rio, inform�tica e comunica��o (-1,3%), tecidos, vestu�rio e cal�ados (-0,7%) e hiper e supermercados (-0,2%).
Tr�s setores tiveram crescimento no volume de vendas: outros artigos de uso pessoal e dom�stico (1,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (1%) e artigos farmac�uticos, m�dicos, ortop�dicos e de perfumaria (0,8%).
Considerando-se o varejo ampliado, que inclui ainda os segmentos de materiais de constru��o e de ve�culos, a queda do volume de vendas foi ainda mais acentuada nesse per�odo: recuo de 1,1%. Os ve�culos, motos, partes e pe�as tiveram redu��o de 3,5%, enquanto os materiais de constru��o recuaram 0,7%. (Com ag�ncias)
