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Estado de Minas

Levy diz ao FMI que pa�s est� comprometido com revers�o r�pida da situa��o fiscal


postado em 17/04/2015 19:37 / atualizado em 17/04/2015 19:52

A declara��o que o Brasil apresenta na plen�ria deste s�bado, do Comit� Monet�rio Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em ingl�s), �rg�o que d� as diretrizes pol�ticas para o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), assinada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirma que o pa�s adotou um conjunto de medidas para restaurar o equil�brio fiscal e preparar a economia para um novo ciclo de crescimento e investimento, de acordo com a declara��o, que como de praxe � divulgada um dia antes da reuni�o.

O ministro afirma que o Brasil est� comprometido com uma "revers�o r�pida" na situa��o fiscal em dire��o a indicadores de endividamento mais est�veis e "eventualmente declinantes". "O ano atual � um ano de transi��o para a economia brasileira", afirma Levy no documento.


"Estas pol�ticas (adotadas este ano no Brasil) levam em conta um cen�rio de incerteza para a recupera��o da economia global", destaca Levy na declara��o, ressaltando tamb�m a necessidade de ajustes na pol�tica fiscal e retirar medidas contrac�clicas adotadas para lidar com o fim do ciclo de alta dos pre�os das commodities.

"O equil�brio fiscal � condi��o necess�ria para a retomada do crescimento, mas mais precisa ser feito", afirma Levy. O documento menciona ainda que a equipe econ�mica est� trabalhando com o Congresso em uma "ampla agenda de mudan�as estruturais" para melhorar o clima de neg�cios, aumentar a produtividade e estimular o investimento. A agenda de reformas, afirma Levy, tem como objetivo proteger os ganhos sociais da �ltima d�cada e refor�ar a classe m�dia.

Ainda no texto, Levy cita preocupa��es em dar uma nova din�mica ao mercado de capital e estimular o investimento de longo prazo em infraestrutura. Em um debate na manh� desta sexta-feira, durante a reuni�o de primavera do FMI, Levy ressaltou a import�ncia de o setor privado participar do financiamento ao investimento em infraestrutura.

Juros dos EUA

O processo de normaliza��o da pol�tica monet�ria nos Estados Unidos deve gerar uma nova onda de aprecia��o do d�lar e aumentar o movimento de capital especulativo, na vis�o de Levy, conforme declara��o que o Brasil apresentar� na plen�ria deste s�bado, do IMFC.

Levy colocar� que a recupera��o econ�mica dos Estados Unidos continua liderada pela expans�o dos investimentos, produ��o industrial e aumento gradual do consumo. Esse ambiente permite um crescimento da economia norte-americana acima do potencial. Al�m disso, a infla��o, excluindo o comportamento da energia, se aproxima da meta do Fed (banco central dos EUA). "O cen�rio refor�a a vis�o de uma poss�vel revers�o da pol�tica monet�ria seguida nos �ltimos anos", apontar� o ministro.

Nos �ltimos 12 meses, o d�lar teve alta real de 20% contra o euro, de 12,7% contra a libra e 17,5% contra o iene. "Se o atual n�vel da taxa real de c�mbio for mantida, ou se o d�lar se apreciar mais, a queda nas exporta��es l�quidas pode eliminar uma importante parte do crescimento dos EUA nos pr�ximos anos", dir� Levy.

Na avalia��o da Fazenda, o processo de alta nos juros norte-americanos pode levar a um aumento dos movimentos de capital especulativo de curto prazo, com potencial efeito adverso sobre os emergentes. Al�m disso, a diverg�ncia de pol�tica monet�ria entre os Estados Unidos, de um lado, e a zona do euro e o Jap�o, do outro, pode ter um impacto significativo para os pa�ses em desenvolvimento.


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