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Estado de Minas

IPC-S caminha para ratificar proje��o de taxa de infla��o 0,70%


postado em 19/04/2015 15:19

S�o Paulo, 19 - O �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) caminha para ratificar, no fim deste m�s, a estimativa de uma taxa de infla��o de 0,70% em abril. A avalia��o � do coordenador do indicador, Paulo Picchetti, que, em entrevista ao Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, afastou momentaneamente a possibilidade de um vi�s de baixa nesta previs�o, logo ap�s a divulga��o do resultado de 0,93% do �ndice na segunda quadrissemana de abril.

Segundo Picchetti, havia uma esperan�a de que o grupo Alimenta��o ajudasse num processo mais forte de desacelera��o do IPC-S no decorrer do m�s. O que se viu, no entanto, foi um comportamento lento no movimento de altas menores de alguns alimentos, como os sempre vol�teis itens in natura.

"Aumentou a chance de o IPC-S convergir para aquela nossa proje��o inicial de 0,70% para abril no fechamento", comentou Picchetti. "A d�vida, at� a semana passada, era se haveria um vi�s de baixa, com o fiel da balan�a sendo a parte in natura. Mas est� parecendo que n�o, j� que v�rios alimentos n�o est�o caindo como se imaginava nas pesquisas de ponta (levantamentos mais imediatos da FGV)", explicou o coordenador.

Na segunda quadrissemana de abril, o IPC-S mostrou uma desacelera��o de 0,29 ponto porcentual ante a taxa de 1,22% da primeira leitura do m�s. O grupo Alimenta��o subiu 0,97% na segunda medi��o de abril ante 1,05% da pesquisa inicial.

Picchetti destacou que o segmento de Hortali�as e Legumes, que era apontado como uma esp�cie de agente da esperan�a de uma desacelera��o maior dentro da Alimenta��o, n�o ajudou tanto na segunda quadrissemana, pois apresentou alta de 1,70% ante eleva��o de 1,89% da primeira medi��o de abril. "Dentro deste segmento, j� aparecem velhos conhecidos que, pelos dados de ponta, nos fazem antever que falaremos deles num futuro pr�ximo. O tomate, por exemplo, est� subindo 7,63% nesta segunda quadrissemana, mas j� est� avan�ando mais de 25% na ponta", destacou.

Outros segmentos que atrapalham uma desacelera��o mais forte da Alimenta��o s�o os de Carne Bovina e o de Latic�nios. Conforme Picchetti, o primeiro saiu de uma queda de 0,08%, na primeira quadrissemana, para uma alta de 0,41% na segunda leitura do m�s, confirmando uma previs�o que o coordenador j� havia feito. A parte de Latic�nios, por sua vez, subiu 2,12% na segunda quadrissemana e ficou pr�xima da varia��o de 2,10% da leitura inicial de abril.

Um exemplo importante de queda na Alimenta��o anunciado pela FGV � o item batata-inglesa. Na segunda quadrissemana de abril, caiu 10,61% ante recuo de 9,12% na primeira medi��o do m�s.

A despeito de o comportamento da Alimenta��o ter frustrado um pouco a expectativa inicial de Picchetti, o cen�rio de desacelera��o tra�ado por ele para o m�s est� mantido em rela��o ao principal agente no processo atual. Entre a primeira e a segunda quadrissemanas de abril, o grupo Habita��o passou de uma alta de 3,31% para uma eleva��o menor, de 2,08%.

De acordo com o coordenador, ser� este grupo, em fun��o da sa�da gradual da infla��o dos recentes reajustes da tarifa de energia el�trica, que dar� o maior tom da desacelera��o do IPC-S em abril. Na segunda quadrissemana do m�s, a alta no item tarifa de eletricidade residencial foi de 10,02% ante 17,44% da primeira medi��o.

Outra ajuda no processo deve vir do grupo Transportes, que, na segunda leitura de abril, apresentou varia��o positiva de 0,19% ante alta de 0,31% na primeira quadrissemana. Para Picchetti, o conjunto de pre�os vem refletindo os pre�os mais favor�veis dos combust�veis ao consumidor. A gasolina saiu de um avan�o de 1,03% na primeira quadrissemana para uma eleva��o de 0,32% na segunda medi��o. J� o etanol ampliou o ritmo de queda, com a varia��o negativa passando de 0,19% para 0,85%.


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