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Estado de Minas

Petrobras incluiu f�brica de fertilizantes no MS em projetos postergados


postado em 23/04/2015 12:19

S�o Paulo, 23 - As notas explicativas divulgadas durante a madrugada pela Petrobras revelam que, al�m da refinaria Abreu e Lima e do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj), um terceiro ativo importante foi exclu�do do teste de impairment realizado pela estatal para determinar o valor recuper�vel dos ativos ao final de 2014. � o caso da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III, conhecida como UFN III e localizada em Tr�s Lagoas (MS). Nessa quarta-feira, 22, ao citar a exclus�o da Rnest e do Comperj do teste de impairment, a Petrobras alegou que os projetos foram postergados "por extenso per�odo".

No caso da UFN III, o n�vel de detalhamento apresentado pela Petrobras para justificar a decis�o � menor, por�m o hist�rico do projeto explica a decis�o da estatal de exclu�-lo do processo de avalia��o do valor recuper�vel dos ativos.

As obras para a constru��o da f�brica de am�nia e ureia foram interrompidas ainda no final de 2014, e, na sequ�ncia, a Petrobras informou a rescis�o de contrato com o cons�rcio respons�vel pelo projeto ao alegar descumprimento do contrato. O Cons�rcio UFN3 � formado pela chinesa Sinopec e pela Galv�o Engenharia, empresa investigada na opera��o Lava Jato.

O projeto � avaliado em mais de R$ 3 bilh�es e prev� a produ��o anual de 1,2 milh�o de toneladas de ureia e mais de 700 mil toneladas de am�nia. Por�m, neste momento, a Petrobras decidiu rever o andamento das obras. "Posteriormente a esta paralisa��o, a companhia optou por reavaliar seu cronograma de implanta��o, postergando as a��es necess�rias � contrata��o de nova empresa para execu��o do escopo remanescente, enquanto perdurarem as medidas de preserva��o do caixa", informou a empresa.

O documento, contudo, n�o apresenta dados envolvendo a potencial perda da companhia com a posterga��o do cronograma do projeto, ao contr�rio do que ocorreu em rela��o ao complexo de Abreu e Lima e ao Comperj, entre outros.

A Petrobras informou que a perda acumulada com o Comperj e o 2� trem de refino da Rnest soma aproximadamente R$ 31 bilh�es, dos quais R$ 21,8 bilh�es oriundos do Comperj e R$ 9,1 bilh�es da refinaria Abreu e Lima.

A companhia tamb�m cita perdas com o Complexo Petroqu�mico de Suape (R$ 3 bilh�es), com a Refinaria Nansei (R$ 343 milh�es), com a Arauc�ria Nitrogenados (R$ 260 milh�es), al�m de ativos na �rea de Explora��o e Produ��o (E&P), o que totaliza o impairment consolidado de mais de R$ 44 bilh�es apresentado nessa quarta, 22, pela Petrobras - sem qualquer men��o espec�fica da UFN III.

C�mbio

O teste de impairment utilizou como premissas uma taxa de c�mbio m�dia estimada em R$ 2,85 para os anos de 2015 e 2016, valor revisado para R$ 2,61 no horizonte de longo prazo. J� a cota��o do Brent utilizada foi de US$ 52 por barril em 2015 e US$ 85 por barril no longo prazo.

Tais premissas s�o importantes porque qualquer mudan�a nessas perspectivas ao final de 2015, quando um novo teste de impairment deve ser feito, pode impactar, positiva ou negativamente, o ajuste cont�bil anual realizado pela estatal.

No caso dos ativos de E&P, a Petrobras tamb�m levou em considera��o uma taxa de desconto p�s-imposto em moeda constante de 7,2% ao ano, acima dos 6,1% ao ano utilizados em 2013. J� no caso de equipamentos vinculados a atividade de produ��o de �leo e g�s e perfura��o de po�os no Brasil, a taxa de desconto p�s imposto foi de 8% ao ano - contra 6,6% ao ano de 2013. Para os campos de produ��o de �leo e g�s no exterior, a taxa de desconto oscilou entre 5,4% e 11,2%.

J� para o Comperj e a Rnest, a taxa de desconto p�s-imposto ficou em 7% ao ano, contra os 5,8% ao ano projetados em 2013. No caso de Suape, o n�mero utilizado no teste de impairment ficou em 6,2% ao ano, levemente acima dos 6,1% ao ano da an�lise sobre a Arauc�ria Nitrogenados.


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