S�o Paulo, 23 - A Associa��o dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) disse em comunicado que o impacto de paralisa��es nas estradas organizadas por movimentos de caminhoneiros no curto prazo ser� "preju�zo na comercializa��o da soja". "Este � o momento de pico de comercializa��o e precisa haver fluxo. As compradoras tamb�m precisam saber o valor do frete para compor os pre�os", disse o presidente da Aprosoja-MT, Ricardo Tomczyk. "No m�dio prazo, podem existir problemas de armazenagem, pois a soja precisa ser escoada para dar espa�o ao milho que ser� colhido."
A associa��o ressaltou ainda que poss�veis atrasos nos embarques de cargas de soja repercutir�o mal com compradores externos. "Em algum momento essa conta vir� para o produtor, pois o comprador aumentar� a margem de risco", afirmou Tomczyk. A associa��o disse compreender a dificuldade enfrentada pelo setor dos transportes e manifestou apoio a reivindica��es como a diminui��o do pre�o dos combust�veis, a redu��o da carga tribut�ria e a melhoria nas condi��es das estradas do Pa�s, mas se disse contr�ria ao tabelamento do frete. "A tabela de frete m�nimo � impratic�vel e inconstitucional, pois fere os princ�pios da livre iniciativa e da livre concorr�ncia", afirmou Tomczyk.
A Aprosoja destacou, ainda, que entidades de diversos setores que utilizam o transporte rodovi�rio sugeriram op��es para solucionar as diverg�ncias entre caminhoneiros e governo, como a elimina��o da incid�ncia de PIS, Cofins e Cide e unifica��o nacional do ICMS sobre diesel e biodiesel e regulamenta��o e est�mulo � cria��o de uma bolsa de fretes para facilitar a contrata��o de motoristas pelo Pa�s e evitar a ociosidade dos fretes de retorno.