Depois da pol�mica em torno do bloqueio do acesso � internet dos celulares ap�s os consumidores alcan�arem o limite das franquias contratadas, as principais empresas de telecomunica��es do Pa�s firmaram nesta quinta-feira, junto ao governo um compromisso p�blico de melhorar as informa��es dadas aos usu�rios dos planos de dados m�veis. Ap�s reuni�o com o ministro das Comunica��es, Ricardo Berzoini, e a secret�ria nacional do consumidor do Minist�rio da Justi�a, Juliana Pereira, as empresas Claro, TIM, Vivo, Oi, Nextel, Algar e Sercomtel se comprometeram a adotar tr�s medidas para tornarem mais claros os servi�os prestados a seus clientes.
A primeira provid�ncia a ser adotada pelas empresas ser� a cria��o de um c�digo de conduta autorregulado pelo setor sobre a publicidade dos planos de internet m�vel. "Vamos desenvolver um c�digo de conduta com clareza para as ofertas, para que os consumidores saibam exatamente aquilo que est�o contratando", disse o presidente da TIM, Rodrigo Abreu.
A segunda medida, que deve ser tomada em at� 60 dias, � o in�cio de campanhas de informa��o aos usu�rios sobre o consumo de dados, desde explica��es b�sicas do que significa cada byte consumido at� quais s�o as aplica��es que consomem mais rapidamente os pacotes de dados. "Ser� uma campanha de educa��o para os usu�rios sobre o uso da internet m�vel", disse Abreu.
Por fim, o terceiro compromisso � o desenvolvimento, tamb�m em at� 60 dias, de ferramentas e aplicativos de f�cil entendimento para que os consumidores possam controlar o uso dos pacotes de dados. A ideia � mostrar em tempo real quanto j� foi consumido e quanto ainda resta do limite do plano contratado. "Firmamos o compromisso de entregar muito mais informa��o para os consumidores. Com certeza, essa a��o proativa das empresas vai prevenir d�vidas e reclama��es por parte dos usu�rios", avaliou o presidente da Claro, Carlos Zenteno.
Os executivos voltaram a defender que o bloqueio do pacote de dados, ap�s o alcance do limite contratado, n�o � ilegal nem viola qualquer regulamento da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel). "H� absoluta certeza de que n�o existe ilegalidade, nem quebra de contrato. Houve uma mudan�a no consumo de dados muito grande no Pa�s que levou a essa mudan�a na mec�nica de opera��o das empresas. As reclama��es na verdade s�o buscas de informa��o", completou Rodrigo Abreu.
Antenas
Os executivos avaliaram como positiva a san��o presidencial ontem da Lei de Antenas. Para eles, a simplifica��o e unifica��o das regras para a instala��o das esta��es das empresas devem acelerar a implanta��o dos equipamentos necess�rios para a amplia��o da cobertura e melhoria da qualidade dos servi�os. "Esperamos que as novas normas sejam aplicadas imediatamente. A ideia � que todos os processos em andamento j� incorporem a nova lei", disse Rodrigo Abreu, destacando o prazo de 60 dias colocado na nova legisla��o para que as licen�as de instala��o do equipamento sejam emitidas.