Bras�lia, 07 - A ata do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) traz a avalia��o de que, com as informa��es dispon�veis at� o momento, haver� uma certa persist�ncia da infla��o. At� ent�o, o Banco Central citava no primeiro par�grafo do documento apenas a din�mica dos pre�os no segmento de servi�os como um fator de press�o. Desta vez, o colegiado acrescentou que, no curto prazo, o processo de realinhamento dos pre�os administrados tamb�m refletir� na alta dos pre�os.
Neste trecho, o BC traz uma compila��o dos indicadores de infla��o mais recentes, como IPCA de 1,32% em mar�o e de 8,13% em 12 meses.
Especificamente sobre pre�os livres, os de itens comercializ�veis aumentaram 5,68% em doze meses at� mar�o (5,71% em mar�o de 2014), e os de n�o comercializ�veis, 7,40% (8,09% em mar�o de 2014). O BC destacou ainda que os pre�os no segmento de alimentos e bebidas aumentaram 8,19% em doze meses at� mar�o (7,13% em mar�o de 2014), e os dos servi�os, 8,03% (9,09% em mar�o de 2014).
Mercado de trabalho
Pela primeira vez o Banco Central v� ind�cios de piora do mercado de trabalho. Na ata, a institui��o passou a avaliar que se iniciou um "processo de distens�o". O BC ponderou que a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho tem arrefecido. Antes, at� o encontro de mar�o, esse arrefecimento s� era percebido na margem (varia��o mensal).
Apesar dessa avalia��o negativa, o a institui��o ponderou que � preciso ampliar o horizonte de observa��es sobre o mercado de trabalho. O Banco Central repetiu que "ainda prevalece risco significativo relacionado, particularmente, � possibilidade de concess�o de aumentos de sal�rios incompat�veis com o crescimento da produtividade, com repercuss�es negativas sobre a infla��o". Para o BC, a despeito desse quadro, a din�mica salarial ainda permanece originando press�es inflacion�rias de custos.
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Dados sugerem persist�ncia da infla��o com servi�os e administrados, avalia Copom
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