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Estado de Minas

Saques na poupan�a somam R$ 29 bi no ano

Apesar do alto valor de janeiro a abril, as retiradas perderam f�lego no m�s passado. Saldo foi de R$ 648,3 bi


postado em 08/05/2015 06:00 / atualizado em 08/05/2015 07:40

Bras�lia – Diante dos baixos rendimentos e do alto n�vel de endividamento da popula��o, os saques na caderneta de poupan�a somaram R$ 29,1 bilh�es de janeiro a abril, mas o movimento de retiradas perdeu f�lego no m�s passado. De acordo com os dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC), a diferen�a entre as quantias depositadas e retiradas da aplica��o em abril foi de R$ 5,85 bilh�es, maior marca registrada no m�s desde 1995. O resultado significa o quarto m�s seguido de balan�o negativo. No entanto, em mar�o, houve perda de R$ 11,4 bilh�es, pior desempenho da caderneta de todos os meses desde o in�cio da s�rie hist�rica do BC, em 1995. No m�s passado, o saldo foi de R$ 648,3 bilh�es, frente a R$ 662,7 bilh�es registrados em dezembro de 2014.

Para o professor de finan�as F�bio Gallo, da Funda��o Getulio Vargas (FGV/SP), h� dois motivos principais para explicar os n�meros: “O primeiro � o que est� acontecendo no cen�rio macroecon�mico. Atualmente, sobra menos dinheiro para guardar. Al�m disso, com taxas de juros altas, as outras op��es de investimento est�o se tornando mais atrativas. Portanto, quem tem algum dinheiro para poupar est� procurando por outros produtos de renda fixa”, afirma. O especialista lista papeis atrelados ao mercado imobili�rio; Certificado de Dep�sito Banc�rio (CDB) e Tesouro Direto.

Segundo a Cetip, empresa que registra t�tulos e aplica��es, houve crescimento de 46% na soma do estoque de Letras de Cr�dito Imobili�rio (LCI), Certificados de Receb�veis Imobili�rios (CRI) e C�dulas de Cr�dito Imobili�rio (CCI) em fevereiro deste ano, na compara��o ao mesmo m�s do ano passado, atingindo a soma de R$ 322 bilh�es depositados nesses investimentos na central de t�tulos. “As pessoas que investem com regularidade s�o mais disciplinadas: separam o que v�o investir e gastam apenas o que sobra. Entretanto, na hora em que voc� faz a conta do que precisa para viver com um padr�o normal, com infla��o e pre�os crescendo rapidamente, o investimento cai”, diz Rog�rio Oleg�rio, consultor financeiro da Libratta Finan�as Pessoais.

Como a poupan�a � o investimento mais popular do pa�s, a aplica��o sente primeiro os impactos do enfraquecimento da economia, esclarece o especialista. “A migra��o para fundos mais eficientes, com rendimentos maiores, tamb�m � um fator importante. De qualquer forma, a tend�ncia � de que os resultados da poupan�a continuem em decl�nio. O aperto est� apenas come�ando”,  acredita. A recomenda��o de Oleg�rio � de que as economias sejam reservadas para evitar o endividamento da fam�lia.


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