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Estado de Minas

Quatro dos nove grupos do IPCA desaceleraram em abril, diz IBGE


postado em 08/05/2015 10:37

Rio, 08 - Apesar de o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) ter perdido for�a na passagem de mar�o para abril, a minoria dos grupos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) acompanhou esse movimento. Ao todo, quatro dos nove grupos tiveram taxas menores na composi��o da alta de 0,71% no IPCA.

O al�vio veio dos �ndices de Habita��o (5,29% para 0,93%), diante da menor alta da energia el�trica, de Alimenta��o e Bebidas (1,17% para 0,97%), de Transportes (0,46% para 0,11%) e de Educa��o (0,75% para 0,21%).

No sentido contr�rio, cinco grupos pressionaram mais o �ndice. Em Vestu�rio (0,59% para 0,91%), a alta foi determinada pelas roupas masculinas, cujos pre�os aumentaram 1,39%, seguidas das femininas (0,93%) e dos cal�ados (0,89%).

O item empregado dom�stico, com 1,14%, foi destaque no grupo das Despesas Pessoais (0,36% para 0,51%), enquanto os eletrodom�sticos (0,79%) se sobressa�ram nos Artigos de Resid�ncia (0,35% para 0,66%).

Tamb�m ganharam for�a Comunica��o (-1,16% para 0,31%) e Sa�de e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,51%).

O IBGE anunciou nesta sexta-feira, 08, que a infla��o medida pelo IPCA ficou em 0,71% em abril, ante 1,32% em mar�o. Com o resultado, o IPCA acumula altas de 4,56% no ano e de 8,17% em 12 meses.

Tr�gua

De acordo com a coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, a desacelera��o da infla��o em abril n�o � uma tr�gua propriamente dita ao bolso dos consumidores. Al�m disso, os aumentos expressivos j� ocorridos na energia el�trica nos �ltimos 12 meses (59,93%) acabam interferindo nos pre�os de outros itens na economia.

"De jeito nenhum � uma infla��o baixa", afirmou Eulina sobre a alta de 0,71% no m�s passado. A coordenadora lembrou, por�m, que a infla��o se manteve acima de 1%, pressionada pela energia, pelos combust�veis e pelas tarifas de �nibus urbano.

"Esses itens, principalmente energia e combust�veis, disseminam aumentos", explicou Eulina. Segundo ela, produtores de tomate t�m atribu�do altas no produto ao aumento com o custo de energia. S� no IPCA de abril, o tomate ficou 17,90% mais caro, tamb�m por conta da seca e do aumento em taxas de �gua e esgoto.

"Esse � um conjunto de fatores que est� aparecendo nesse �ndice agora", afirmou Eulina.


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