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Estado de Minas

Lava-Jato pode levar Petrobras a reduzir investimentos, avalia o FMI


postado em 12/05/2015 21:01

S�o Paulo, 12 - No seu relat�rio anual sobre o Brasil, o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) avaliou que a Petrobras provavelmente ter� de rever seu plano de investimentos e comenta que o cont�gio em raz�o da opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal, pode ser grande.

Lembrando a crise na companhia, o relat�rio aponta que, no fim de 2014, o valor de mercado da Petrobras em d�lar era mais de 80% inferior ao registrado cinco anos antes e o n�vel de endividamento da companhia era o maior do setor em todo o mundo. O Fundo aponta que o plano de investimentos para 2014-2015 prev� gastos de quase US$ 221 bilh�es. Entretanto, desde que ele foi formulado, os pre�os internacionais do petr�leo ca�ram quase � metade, aproximando-se da taxa de break-even, considerando o regime tribut�rio atual.

O FMI aponta que, em janeiro, a Petrobras anunciou a previs�o de investimentos para 2015, que s�o quase 20% menores do que a m�dia dos �ltimos anos, refletindo n�o s� a queda do petr�leo, mas a necessidade da companhia de conservar caixa. "Novas revis�es do plano podem ser necess�rias", diz o texto. � apontado ainda que o acesso a cr�dito se tornou mais dif�cil para o setor como um todo, com a situa��o da Petrobras exacerbada pelas idiossincrasias da companhia. Outro problema � que as chances de novos empr�stimos com bancos p�blicos s�o pequenas, pois eles j� est�o bastante expostos � companhia.

"A Petrobras tem um grande 'colch�o' para 2015, mas precisa reconquistar acesso a financiamentos para continuar expandindo a produ��o para al�m deste ano", afirma o FMI. Segundo a institui��o, o principal risco � que a Petrobras fique afastada dos mercados de d�vida por um longo per�odo. "Tal situa��o pode levar � necessidade de apoio financeiro do governo - direto e/ou indireto - colocando sob press�o os objetivos do governo de reduzir d�vida."

Segundo o Fundo, o cont�gio da Lava Jato pode ser grande, j� que a investiga��o envolve v�rias das maiores construtoras do Pa�s. A institui��o cita que essas empresas podem enfrentar dificuldades para conseguir financiamentos, impactando possivelmente seus credores e fornecedores, como j� ocorreu com a OAS.


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