S�o Paulo, 13 - O ministro da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, Aldo Rebelo, afirmou nesta quarta-feira, 13, que a sociedade brasileira precisa se preparar para o momento ap�s o ajuste fiscal "pois ele n�o ser� eterno". "O ajuste n�o � programa nem pol�tica de governo", afirmou, durante o 6� Congresso Brasileiro de Inova��o da Ind�stria, promovido pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) e pelo Sebrae, em S�o Paulo. Rebelo destacou que, neste momento, o compromisso do minist�rio � recompor seu or�amento de modo a viabilizar os investimentos em inova��o.
O ministro destacou ainda que levou � presidente Dilma Rousseff a necessidade de inclus�o de alguma obra da pasta chefiada por ele no Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC). "N�o � conceb�vel que o PAC n�o tenha uma obra de infraestrutura de ci�ncia, tecnologia e inova��o", afirmou. Ele disse que apresentar� projetos � presidente, como do laborat�rio Sirius, em Campinas, e de um reator multiprop�sito. "Faremos um esfor�o para que o contingenciamento n�o sacrifique a��es essenciais do minist�rio, principalmente as voltadas para inova��o", prometeu.
Segundo Rebelo, no caso do minist�rio de Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, o contingenciamento deve representar pouco menos de 30% do or�amento da pasta. "O ajuste vai cobrar um pre�o de todo mundo, mas ao mesmo tempo vai beneficiar todo mundo no futuro", afirmou.
Rebelo apontou como fundamental o fomento a pr�ticas inovadoras. "O Brasil n�o seguir� como 7� economia do mundo se permanecer abaixo da 60� posi��o em inova��o", disse. O ministro comentou ainda que a primeira orienta��o dada pela presidente Dilma quando ele assumiu a pasta foi que o minist�rio liderasse um esfor�o nacional pela inova��o. "A inova��o � condi��o para o Brasil recuperar a competitividade, que por sua vez significa a possibilidade de o Pais frear o decl�nio da sua capacidade industrial, retomar a sua voca��o e as suas potencialidades", comentou.
Falando a empres�rios da ind�stria, ele afirmou que o Pa�s n�o pode depender "apenas de sua fronteira agropecu�ria e mineral", e defendeu a amplia��o da capacidade industrial brasileira como alternativa para o desenvolvimento. "N�o h� conquista social duradoura em uma sociedade que se desindustrializa, e n�o h� soberania verdadeira em uma sociedade que n�o defende e preserva sua posi��o como na��o industrializada.