S�o Paulo, 18 - Os fluxos l�quidos para fundos m�tuos e fundos de pens�o no Brasil foram fracos no primeiro trimestre deste ano, comentou a ag�ncia de classifica��o de risco Moody's em relat�rio. Segundo a Moody's, a elevada volatilidade resultante da desacelera��o da economia, da desvaloriza��o do real e de acontecimentos relacionados � investiga��o da Petrobras se traduziram no segundo trimestre consecutivo de fluxos de sa�da de capital.
Os segmentos mais atingidos foram fundos de a��es e multimercados, � medida que os investidores se tornaram mais avessos ao risco. "Essas duas classes de ativos provavelmente permanecer�o sob press�o, tendo em vista as elevadas taxas de juros", afirmou a Moody's.
A ag�ncia observou que ve�culos isentos de impostos tamb�m perderam ritmo, embora tenham continuado sendo uma importante alternativa de investimento. "Produtos substitutos aos fundos de investimento, como poupan�as e LCI2/LCI3 perderam terreno no come�o do ano em rela��o ao trimestre imediatamente anterior. No entanto, tendo em vista o benef�cio fiscal estendido fornecido pela renovada regula��o, LCI/LCA continuar�o sendo um importante concorrente para os fundos tradicionais enquanto as taxas de juros permanecerem altas", comentou a Moody's.
As contas de poupan�a, diz a Moody's, podem n�o se sair bem tamb�m, enquanto investidores de varejo enfrentam aumento da infla��o e press�es de endividamento, bem como menores retornos reais.
Segundo a Moody's, grandes gerentes de ativos continuam se beneficiando das atuais condi��es do mercado. "Esses gerentes, muitos dos quais s�o afiliados de bancos, continuam se beneficiando do ambiente atual tendo em vista sua significativa oferta de produtos de renda fixa", observou a ag�ncia. "Por outro lado, gerentes de ativos independentes, que tendem a ser mais focados em fundos de a��es e multimercados, ter�o mais dificuldades para aumentar seus ativos sob gerenciamento", acrescentou.
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Fluxo de investimentos no Brasil perde for�a no 1� trimestre, aponta Moody's
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