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Estado de Minas

Unilever v� desacelera��o de vendas em 2015 no Brasil


postado em 20/05/2015 16:37

S�o Paulo, 20 - A Unilever acredita em crescimento de vendas no Brasil da ordem de um d�gito alto este ano, o que representa uma desacelera��o em compara��o a anos anteriores. Em S�o Paulo, o presidente da companhia no Brasil, Fernando Fernandez, afirmou que v� um arrefecimento ante o ritmo de crescimento de dois d�gitos dos �ltimos tr�s anos no Pa�s e que no primeiro trimestre o desempenho j� ficou na ordem de um d�gito.

Fernandez considerou que o ambiente no Brasil est� mais dif�cil diante do aumento de custos vindo da alta de pre�o de energia, ao mesmo tempo em que h� maior cautela dos consumidores. "Alguns mercados est�o em queda e h� um impacto de curto prazo, mas seguimos otimistas no m�dio prazo e investindo no Brasil", declarou.

O executivo ainda afirmou que a crise h�drica tem afetado negativamente as vendas da companhia. De acordo com ele, parte significativa do portf�lio da Unilever est� associada ao consumo de �gua. Ele citou como exemplo o fato de que as vendas de produtos para lavagem de roupa (como sab�o em p� e l�quido) tiveram queda de 10% nas vendas na Grande S�o Paulo no primeiro trimestre de 2015.

"Estamos com performance melhor do que a m�dia do mercado, mas o mercado como um todo teve queda e no curto prazo vemos os volumes sens�veis na Grande S�o Paulo", ponderou. Al�m dos produtos para lavar roupa, o executivo citou categorias para cabelo e sabonetes sendo afetadas pela crise h�drica, embora em menor grau.

Do ponto de vista da produ��o, por�m, Fernandez afirmou que ainda n�o houve preju�zos em raz�o de desabastecimento de �gua. De acordo com ele, a companhia tem planos de conting�ncia para permitir a transfer�ncia da produ��o da regi�o Sudeste para outros locais caso seja necess�rio, mas isso ainda n�o ocorreu.

Investimentos

Fernandez afirmou que a Unilever mant�m o compromisso de investir no Brasil acima dos n�veis da m�dia global. De acordo com ele, entre 4% e 5% da receita l�quida s�o investidos em itens como infraestrutura produtiva. Ele declarou que a empresa deve abrir uma f�brica no Brasil no segundo semestre. Outros 15% da receita s�o alocados em publicidade e investimentos nos pontos de venda. O executivo descartou a possibilidade de redu��o de postos de trabalho no Brasil.

Ele disse ainda que a companhia mant�m o ritmo de renova��o de cerca de 70% do portf�lio de produtos por ano. Neste ano, disse, a companhia tem lan�amentos premium e para consumidores de alta renda, mas ele destacou que h� um esfor�o maior para oferecer produtos de melhor custo benef�cio, com embalagens mais econ�micas, por exemplo.


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