
Em meio � crise pol�tico-econ�mica, o industrial afirmou ser necess�ria a ado��o do ajuste fiscal proposto pelo governo federal, mas fez uma ressalva: “n�o pode se limitar, como est� ocorrendo, a aumentar impostos e patrocinar medidas que penalizam os cidad�os pela via do contingenciamento de despesas”. Hoje o Pal�cio do Planalto anuncia os cortes do or�amento da Uni�o, que, segundo o ministro da Fazenda Joaquim Levy deve ficar entre R$ 70 bilh�es e R$ 80 bilh�es.
Segundo Olavo, o governo deveria mudar a forma de combater a crise econ�mica, seguindo o exemplo dos Estados Unidos, adotando a redu��o da taxa de juros e propondo incentivos � produ��o para retomar o crescimento. “A verdade � que o combate � crise pela via da recess�o j� foi utilizado incont�veis vezes em nosso pa�s. E fracassou”, disse o presidente da Fiemg, citando, em seguida, as demiss�es de 1,5 mil engenheiros no setor miner�rio e de siderurgia e de outros 100 profissionais em uma empresa de m�veis na Zona da Mata.
As medidas poderiam injetar �nimo no setor, que, no olhar da Fiemg, � a principal v�tima da crise econ�mica. Segundo o �ndice de Confian�a da Ind�stria (ICI), medido pela Funda��o Get�lio Vargas, o setor enfrenta forte descren�a em rela��o aos rumos do setor. O indicador apurado na pr�via da sondagem de maio ficou em 72,3 pontos, recuo de 20,4% na confian�a em compara��o com maio do ano passado. A m�dia hist�rica recente � de 100,1 pontos. Em Minas, o �ndice medido pela Fiemg
Homenagem Ao longo do evento, o presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Minera��o (CBMM), Tadeu Carneiro, recebeu homenagem da entidade com o t�tulo simb�lico de Industrial do Ano. Formado em engenharia metal�rgica, o executivo est� nos quadros da empresa desde 1988. Ao receber a homenagem, Carneiro pediu que os industriais sejam otimistas. “A turbul�ncia � circunstancial”, afirmou.