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Estado de Minas

BC far� o que for necess�rio para infla��o atingir meta em 2016, diz Tombini


postado em 22/05/2015 14:19

Rio, 22 - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta sexta-feira, 22, que a autoridade monet�ria est� "totalmente comprometida" em trazer a infla��o para o centro da meta (4,5%) no fim de 2016. Em entrevista a jornalistas ap�s o encerramento do XVII Semin�rio de Metas para Infla��o, no Rio, ele reafirmou que o BC far� o que for necess�rio para cumprir esse objetivo.

"O Banco Central est� totalmente comprometido em trazer IPCA para 4,5% no fim de 2016. A fun��o do Banco Central � evitar que essa infla��o se propague para horizontes mais longos. Faremos o que for necess�rio para que a infla��o atinja a meta em 2016", disse Tombini.

Tombini afirmou ainda que os ajustes que est�o sendo promovidos na economia brasileira, especialmente na �rea fiscal, contribuem para o sucesso da pol�tica monet�ria. "Uma pol�tica fiscal consistente favorece o trabalho do Banco Central. A pol�tica fiscal bem ajustada vai auxiliar o Pa�s na retomada do crescimento sustent�vel", afirmou o presidente do BC.

A presen�a da diretora-geral do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Christine Lagarde, tamb�m foi saudada por Tombini. "O discurso da madame Chrsitine Lagarde foi de apoio �s medidas tomadas no Brasil", afirmou o presidente do BC, citando os ajustes de pre�os e na �rea fiscal.

Infla��o mensal

De acordo com Tombini, o reajuste dos pre�os administrados e o realinhamento de pre�os dom�sticos em rela��o aos internacionais devido ao fortalecimento do d�lar, um fen�meno global, pressionam a infla��o no curto prazo, mas, desde abril, a infla��o mensal desacelerou.

Segundo ele, o reajuste dos pre�os administrados e o realinhamento do c�mbio s�o "dois processos de ajustes de pre�os relativos". "Esses ajustes de pre�os pressionam a infla��o mensal no curto prazo, fazendo com que essa atingisse patamar elevado no primeiro trimestre do ano, acumulando varia��o de 3,8% naquele per�odo. Desde o m�s de abril, entretanto, observamos a infla��o mensal em patamar inferior ao registrado nos tr�s primeiros meses do ano", afirmou Tombini.

"Como tenho reiterado, cabe � pol�tica monet�ria o dever de conter os efeitos de segunda ordem decorrentes dos ajustes de pre�os relativos ora em curso. � fundamental para o sucesso do nosso processo de ajustes em 2015 e para as perspectivas de iniciar um novo ciclo de crescimento sustent�vel mais � frente, que esse cen�rio de converg�ncia se materialize como resultado da vigil�ncia da pol�tica monet�ria", disse Tombini.

De acordo com Tombini, o BC v� avan�os na ancoragem das expectativas para a infla��o, mas considera que as conquistas at� agora n�o s�o suficientes. Por isso, ele reiterou diversas vezes em sua fala que "� necess�rio manter a pol�tica monet�ria vigilante".

Medidas fiscais

O presidente do BC afirmou ainda que o governo federal est� propondo e adotando "amplo, profundo e consistente conjunto" de medidas fiscais, que inclui conten��o de despesas correntes e parafiscais, elimina��o de subs�dios, realinhamento de tarifas p�blicas, bem como medidas de cunho mais estrutural.

"A tempestividade e a consist�ncia desse conjunto de medidas devem permitir a gera��o de um quadro fiscal que contribuir� para criar uma percep��o positiva sobre o ambiente macroecon�mico do Pa�s no m�dio e no longo prazos, fortalecendo assim a vis�o de maior sustentabilidade do balan�o do setor p�blico e assegurando uma trajet�ria favor�vel para a d�vida p�blica", disse.

Para Tombini, o "fortalecimento da pol�tica fiscal por meio de um processo consistente e cr�vel de consolida��o de receitas e despesas, rigorosamente conduzido, facilita, ao longo do tempo, a converg�ncia da infla��o para o centro da meta." Segundo ele, tanto a literatura quanto as melhores pr�ticas internacionais identificam que um desenho de pol�tica fiscal consistente e sustent�vel contribui para aumentar a pot�ncia da pol�tica monet�ria.


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