O coordenador-geral de Opera��es da D�vida P�blica do Tesouro Nacional, Jose Franco Medeiros de Morais, comentou nesta segunda-feira, 25, que houve nova emiss�o significativa em abril deste ano, de R$ 102,21 bilh�es, mas como os resgates sazonalmente tamb�m s�o altos no quarto m�s do ano (R$ 112,64 bilh�es), o resultado foi um resgate l�quido de R$ 10,43 bilh�es. "Volume est� elevado porque demanda est� elevada e as condi��es de mercado propiciam, mas o volume em abril foi menor do que o emitido em mar�o", afirmou. No acumulado do ano, h� emiss�o l�quida da DPF de R$ 38,9 bilh�es, sendo que a d�vida interna (PDMFi) registra emiss�o l�quida de R$ 45,7 bilh�es at� abril.
De acordo com Franco, o Tesouro - que ainda n�o fez nenhuma emiss�o externa este ano - continua avaliando condi��es de mercado para escolher o melhor momento para acessar o mercado internacional. "O Tesouro est� preparado para aproveitar janelas de oportunidade que possam surgir, mas sem pressa porque a necessidade de financiamento externo em 2015 � praticamente zero", afirmou.
Segundo ele, o Tesouro j� fez esse pr� financiamento em anos anteriores, mas continua com o objetivo de fazer pontos de refer�ncia para que empresas tamb�m possam acessar o mercado externo. Perguntado sobre uma eventual emiss�o em ienes, o coordenador-geral respondeu que, apesar de avaliar o acesso a outros mercados, o Tesouro deve continuar focado em d�lares e euros.
PAF
Franco destacou ainda que o estoque da d�vida chegou R$ 2,451 trilh�es em abril e entrou para o intervalo previsto no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2015, que vai de R$ 2,450 trilh�es a R$ 2,600 trilh�es. "A evolu��o da d�vida deve continuar acima de R$ 2,450 trilh�es nos pr�ximos meses", afirmou.
J� a parcela de pap�is prefixados no total da d�vida recuou para 39,69% em abril e voltou a ficar fora das bandas previstas no PAF, que v�o de 40% a 44%. "A ideia � ao longo do ano enquadrar todos os par�metros da d�vida nas bandas do PAF", disse Franco. Segundo ele, a parcela da d�vida atrelada ao c�mbio caiu de 5,18% em mar�o para 4,81% no m�s passado porque esse papel seria muito sens�vel � varia��o cambial.