Vinicius Neder e Fernanda Nunes, 27 - A venda da Celg, distribuidora de Goi�s, dever� ser concretizada no quarto trimestre e ser� o primeiro passo da estrat�gia do governo de vender ativos do setor el�trico, informou nesta quarta-feira, 27, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. Segundo o ministro, a estrat�gia, que faz parte dos ajustes que o governo est� fazendo no setor no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, poder� incluir tamb�m ativos em gera��o e transmiss�o, indo al�m da venda das distribuidoras estaduais federalizadas, que j� havia sido anunciada.
"N�o h� dentro do governo nenhum preconceito com rela��o � privatiza��o", afirmou Braga, ap�s a abertura do Enase 2015, evento do setor el�trico no Rio. "Existem regi�es que est�o em grandes sistemas isolados, em que n�o h� viabilidade para que (os ativos) sejam privatizados. Existem outros sistemas que j� est�o interligados, maduros macroeconomicamente, e, portanto, � desnecess�rio o governo federal continuar gerindo e investindo nessas �reas".
Braga confirmou que a Celg j� est� inclu�da no "plano nacional de desinvestimentos", como parte dos ajustes feitos no setor el�trico, mas n�o adiantou quais seriam os passos seguintes. Questionado sobre se as distribuidoras de Alagoas e Sergipe, tamb�m assumidas pelo grupo Eletrobr�s, poderiam ser as pr�ximas as serem privatizadas, o ministro apenas disse que � "uma possibilidade".
"E isso n�o � apenas para as distribuidoras. Isso � uma regra no ajuste que estamos fazendo. Dentro do setor el�trico, temos v�rios investimentos que podem ser desinvestidos porque o governo federal e o capital p�blico j� cumpriram seu papel de indutor da economia e da expans�o da infraestrutura e da pol�tica social", sugeriu Braga, citando ativos de gera��o e transmiss�o de forma gen�rica, sem dar exemplos espec�ficos.
Sobre a Petrobras, que tamb�m aposta na venda de ativos para reduzir o elevado endividamento e cujo plano de neg�cios � aguardado com ansiedade pelo mercado, porque poder� detalhar informa��es sobre redu��o dos investimentos, Braga n�o descartou a possibilidade de venda de blocos de explora��o de petr�leo no pr�-sal. "Tudo � estrat�gico, mas temos que entender que temos que ter prioridades", disse.
A respeito da redu��o dos investimentos, o ministro foi gen�rico. "Acreditamos que a Petrobr�s apresentar� um n�mero realista e suficientemente robusto, para mostrar que, de forma consciente e realista, far� investimentos dentro de sua capacidade", afirmou Braga, garantindo que n�o tem informa��es sobre o plano. "Tivemos conversas, mas n�o vi o plano".
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Celg deve puxar venda de ativos do setor el�trico pelo governo
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