Grupo Habita��o puxa desacelera��o do IPC em maio

S�o Paulo, 28 - A principal contribui��o para a desacelera��o registrada no �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) apurado para composi��o do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) veio do grupo Habita��o. De abril para maio, o IPC desacelerou de 0,75% para 0,68%. No mesmo per�odo, Habita��o saiu de 1,42% para 0,75%, puxado pelo comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (de 6,05% para 1,78%).

Segundo a Funda��o Getulio Vargas (FGV), tamb�m foi registrado decr�scimo nas taxas de varia��o de outras duas classes de despesas. O grupo Alimenta��o recuou de 0,89% para 0,67%, sob influ�ncia do item frutas (de 3,15% para -5,24%), e o grupo Comunica��o passou de 0,00% para -0,04%, influenciado por tarifa de telefone residencial (de -0,60% para -0,86%).

Por outro lado, cinco classes de despesas apresentaram acr�scimo nas taxas de varia��o. O grupo Sa�de e Cuidados Pessoais avan�ou de 1,05% para 1,48%, puxado por medicamentos em geral (de 1,95% para 3,35%); em Vestu�rio, que passou de 0,11% para 1,17%, a contribui��o mais forte veio do item roupas (de 0,20% para 1,29%); no grupo Transportes, que acelerou de 0,01% para 0,14%, a principal influ�ncia foi o item autom�vel novo (de 0,35% para 0,52%); em Educa��o, Leitura e Recrea��o, que passou de 0,26% para 0,44%, pesou o item salas de espet�culo (de 2,43% para 2,98%), e, em Despesas Diversas, que passou de alta de 0,50% para avan�o de 0,87%, o destaque � o item jogo lot�rico (de 0,00% para 2,76%).

As maiores influ�ncias de baixa para o IPC na passagem de abril para maio foram tangerina (de 1,99% para -25,03%), gasolina (de -0,01% para -0,61%), mam�o papaya (de 16,03% para -12,55%), alface (de 1,37% para -7,03%) e tarifa de telefone residencial (de -0,60% para -0,86%).

A lista de maiores press�es de alta, por outro lado, � composta por refei��es em bares e restaurantes (de 0,71% para 1,04%), tarifa de eletricidade residencial (mesmo desacelerando, de 6,05% para 1,78%), tomate (de 11,75% para 17,02%), cebola (de 10,74% para 19,06%) e aluguel residencial (que manteve o ritmo de alta em 0,70%).

Constru��o

O �ndice Nacional de Custo da Constru��o - Mercado (INCC-M) registrou, em maio, alta de 0,45%, abaixo do resultado do m�s anterior, de 0,65%. O grupo Materiais, Equipamentos e Servi�os registrou varia��o positiva de 0,67% em maio, ap�s o avan�o de 0,95% no m�s anterior. J� o grupo M�o de Obra avan�ou 0,24%, ap�s ter varia��o positiva de 0,38%, em abril.

Observadas individualmente, a maior influ�ncia de baixa do INCC-M de maio foi tubos e conex�es de ferro e a�o (de 1,96% para -0,23%). J� entre as maiores influ�ncias de alta est� o item tubos e conex�es de PVC (de 0,06% para 5,21%).