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Estado de Minas

PIB confirma expectativa ruim para consumo, avalia Apas


postado em 29/05/2015 12:31

S�o Paulo, 29 - O Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2015 confirmou expectativas negativas que varejistas j� tinham para o desempenho do consumo das fam�lias, avaliou o economista da Associa��o Paulista de Supermercados (Apas), Rodrigo Mariano. Embora ele considere que o setor supermercadista tem conseguido desempenho superior � m�dia do com�rcio, a perspectiva para este ano � de estagna��o ante 2014.

"J� v�nhamos observando os dados de confian�a dos empres�rios, aumento do desemprego e redu��o da massa salarial como indicadores de um cen�rio ruim", disse.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) anunciou nesta sexta-feira, 29, que o PIB brasileiro recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano em rela��o ao quarto trimestre de 2014.

Na compara��o com o primeiro trimestre de 2014, a economia teve queda mais forte, de 1,6% e o economista afirma que "as proje��es da entidade para o setor supermercadista j� consideravam um cen�rio de queda em torno de 1,5%". Sendo assim, a Apas mant�m a expectativa de que o setor tenha crescimento real zero este ano.

Na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado, a queda de 0,9% no consumo das fam�lias foi igual ao recuo observado no terceiro trimestre de 2003 e a maior nesta compara��o desde o segundo trimestre de 2003, quando o recuo foi de 2,2%.

A infla��o � vista pelo economista como a principal respons�vel pela freada no varejo de supermercados. A entidade trabalha com uma alta de at� 8,5% no n�vel de pre�os este ano. O custo com energia el�trica, que tamb�m impactou o PIB industrial, acaba se refletindo no com�rcio como aumento de pre�os ao consumidor, o que afeta negativamente as vendas.

Apesar da toada negativa, Mariano afirma que os investimentos do setor ainda n�o est�o sendo prejudicados. Ele considera que a redu��o da atividade econ�mica como um todo acaba se refletindo menos no varejo de supermercados porque em tempos de crise as fam�lias concentram seus gastos com compras para o lar.

O economista ponderou ainda que as vagas de emprego nas companhias do setor seguem est�veis. Na avalia��o dele, o setor vivia um d�ficit de m�o de obra no passado e acabou conseguindo ocupar vagas antigas em aberto depois da onda mais forte de demiss�es na ind�stria desde o final de 2014.


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