A Usiminas negou ontem que as atividades das sider�rgicas de Ipatinga e de Cubat�o tenham sofrido paralisa��es em fun��o de protestos dos empregados dessas unidades. A empresa informou ainda que as opera��es est�o normais e n�o h� greve de funcion�rios. Segundo o Sindicato dos Metal�rgicos de Ipatinga e Regi�o (Sindipa), na sexta-feira foi feita uma assembleia na troca do primeiro turno de trabalho, por volta das 6h. “N�s fizemos uma paralisa��o com umas quatrocentas pessoas, por uns 15 minutos, sem atraso de turno”, afirmou ontem o diretor-financeiro do Sindipa, Geraldo Magela. Ele refor�ou, no entanto, que a manifesta��o de sexta-feira foi o in�cio da mobiliza��o para a convoca��o de greve contra as medidas que a empresa pretende adotar.
J� em Cubat�o, segundo a Usiminas, houve atraso na troca de turno por causa de um protesto de trabalhadores contra o arrocho fiscal e a terceiriza��o ter interditado a rodovia de acesso � usina. A manifesta��o, segundo a Usiminas, afetou todas as empresas do polo industrial da cidade paulista. A empresa reiterou ontem que “diante da atual crise do setor industrial est� se adequando ao cen�rio com o objetivo de preservar, ao m�ximo, sua equipe de trabalho”.
Para evitar demiss�es, a sider�rgica est� propondo aos empregados do setor administrativo de todas as suas unidades a redu��o de jornada em um dia por semana, com redu��o proporcional de sal�rios. A medida tem de ser aprovada pelos trabalhadores.