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Estado de Minas

Juro � rem�dio necess�rio no momento para controle da infla��o, diz Barbosa


postado em 01/06/2015 13:19

S�o Paulo, 01 - Neste momento, a pol�tica de aumento da taxa b�sica e juros (Selic) � um rem�dio necess�rio para que a taxa de infla��o convirja para o centro da meta (4,5%), disse nesta segunda-feira, 01, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ap�s participar do semin�rio "O desafio do Ajuste Fiscal Brasileiro" da Escola de Economia de S�o Paulo da Funda��o Getulio Vargas (EESP-FGV).

Ele fez esta afirma��o ao ser perguntado como via an�lises de alguns economistas, segundo os quais a elevada taxa de juro impl�cita na D�vida L�quida do Setor P�blico (DLSP), de 24,3% em mar�o segundo o Banco Central, poderia comprometer o ajuste fiscal.

"O BC fixa a taxa de juros de curto prazo. A taxa de juro de mercado � composta de v�rias taxas. N�o s� da de curto prazo, como da taxa de longo prazo. E j� � um consenso no Brasil de que a pol�tica monet�ria tem que ter a liberdade necess�ria para manter a infla��o no centro da meta. Ent�o, nesse momento o aumento da taxa de juros � o rem�dio necess�rio para controle da infla��o. Ou seja, a eleva��o da taxa de juros em curso pelo BC, que � a autoridade competente para decidir sobre estas coisas, � o rem�dio necess�rio para trazer a infla��o para o centro da meta", disse o ministro.

J� a taxa que incide sobre a d�vida l�quida, explicou Barbosa, � uma composi��o. "Ela tem Selic, TJLP, TR, taxa de remunera��o das reservas internacionais e o custo dos empr�stimos do BNDES. � um conjunto das v�rias taxas", refor�ou o ministro, destacando que o governo vem atuando para reduzir o juro impl�cito, mas de forma gradual.

"O governo, ao elevar a TJLP, est� elevando a remunera��o dos ativos que ele emprestou ao BNDES. Vai reduzir a taxa de juro impl�cita ao longo do tempo. N�o rapidamente. Ao fazer os swaps cambiais, de um lado o BC reduz a carga de carregamento das reservas internacionais, que pode reduzir a taxa de juros impl�cita", disse Barbosa. Ainda de acordo com ele, ao n�o fazer novos aportes para os bancos p�blicos, o governo tamb�m reduz gradualmente a taxa de juro impl�cita de juros.

"Ent�o, por ser uma vari�vel composta de v�rias taxas de juros e taxas de retorno, esta vari�vel n�o � objeto direto de uma a��o do governo. Ela � resultado de v�rias a��es do governo e taxa de juro mais baixa n�o � feita por decreto. Ela � constru�da para dar as condi��es para que a economia possa trabalhar com maior crescimento e menor infla��o com uma taxa de juros mais baixa", afirmou Barbosa, para quem a principal a��o para isso � o aumento da produtividade.

"Quanto maior a produtividade, menor ser� a taxa de juros necess�ria para manter o controle da infla��o e fazer isso de forma compat�vel com a taxa de crescimento que a gente deseja", disse o ministro.

Antes, durante sua palestra, Barbosa disse que a taxa de juro impl�cita na D�vida L�quida do Setor P�blico (DLSP) � muito alta e que � por isso que o ajuste fiscal no Brasil tem que ser r�pido. Como se estivesse mandando um recado ao Congresso, Barbosa disse que o ajuste fiscal n�o ser�, de um lado t�o r�pido como querem os economistas, mas n�o pode ser t�o lento como alguns acreditam.


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