(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ita� � processado ap�s funcion�ria abortar e ser obrigada a permanecer na ag�ncia

Mulher aguardou tr�s horas at� terminar o expediente. Durante este tempo, o feto foi mantido em um saco pl�stico. A multa pretendida � de R$ 20 milh�es por dano moral coletivo


postado em 03/06/2015 15:24 / atualizado em 03/06/2015 18:44

O Minist�rio P�blico do Trabalho em Palmas (TO) entrou com um pedido de condena��o na Justi�a Trabalhista contra o Banco Ita� S.A., por pr�tica de ass�dio moral no estado do Tocantins. A a��o partiu de uma den�ncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Cr�dito (Sintec-TO), que trouxe informa��es sobre o excesso de servi�o na institui��o banc�ria - causa recorrente de problemas f�sicos e psicol�gicos nos empregados. Em um destes casos, uma funcion�ria passou mal, sofreu um aborto espont�neo e foi obrigada a permanecer na ag�ncia at� o fim do expediente.

De acordo com o depoimento de outros funcion�rios, mesmo ensaguentada, a mulher n�o foi autorizada a deixar o local, permanecendo na ag�ncia tr�s horas depois do aborto. Ainda segundo testemunhas, neste per�odo, a mulher guardou o feto em um saco pl�stico. No outro dia, ap�s ir ao m�dico, a mulher voltou � ag�ncia para transferir o trabalho a outro funcion�rio e teve seu direito legal de 30 dias de afastamento reduzido a quatro.

“Os depoimentos colhidos s�o un�ssonos e demonstram que a r� sobrecarrega seus funcion�rios com ac�mulo de fun��es e carga excessiva de trabalho, muitas vezes n�o computando a integralidade das horas suplementares laboradas, contribuindo para um flagrante preju�zo a sa�de f�sica e mental dos obreiros”, disse a procuradora respons�vel pelo caso, Mayla Mey Friedriszik Octaviano Alberti. A procuradora relatou ainda ter buscado, reiteradas vezes, a manifesta��o do banco para para defesa, mas garantiu que a emprea manteve-se inerte durante todo o procedimento, sem apresentar os documentos solicitados, nem responder as notifica��es enviadas.

Al�m da situa��o da funcion�ria que abortou, houve relatos de press�o excessiva, que por vezes impossibilitou o hor�rio de almo�o de funcion�rios e obrigou que eles permanecessem na ag�ncia al�m do expediente sem que as horas extras fossem compensadas. O n�mero reduzido de banc�rios tamb�m resultou no ac�mulo de fun��es como as de gerente operacional e de caixa. Segundo relatos, empregados do Ita� tamb�m sofrem com frequ�ncia doen�as organizacionais como estresse, tendinite e les�o por esfor�o repetitivo, sendo alguns demitidos em raz�o destes problemas.

A A��o Civil P�blica foi ajuizada na 1ª Vara do Trabalho de Palmas e a primeira audi�ncia est� marcada para o pr�ximo dia 18. A multa pretendida � de R$ 20 milh�es por dano moral coletivo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)