O HSBC fechar� v�rias ag�ncias ao redor do mundo, acelerar� o processo das transa��es e vai deslocar milhares de postos de trabalho para pa�ses "de baixo custo e alta qualidade" de m�o de obra, segundo o plano do banco. A decis�o � parte da meta de "reduzir os custos em algo entre 4,5 e 5 bilh�es de d�lares anuais at� 2017", segundo uma nota enviada � Bolsa de Hong Kong.
O HSBC tamb�m pretende "acelerar os investimentos na �sia", em particular no sul da China e no sudeste do continente, "para captar oportunidades de crescimento futuro e adaptar-se �s evolu��es estruturais" do mercado banc�rio. O maior banco da Europa sofreu uma queda nos resultados em 2014 e foi afetado por grandes multas, sobretudo no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Modesta presen�a
Na manh� desta ter�a-feira, o executivo-chefe do grupo financeiro, Stuart Gulliver disse que a pequena abertura do Brasil ao com�rcio internacional e a falta de escala no mercado brasileiro explicam a decis�o do HSBC de deixar o Brasil. No M�xico, ao contr�rio, o banco continuar� de portas abertas. Para explicar a manuten��o da outra filial latino-americana, o executivo argumentou que o "quadro � diferente no M�xico, onde a economia � aberta e h� 11 reformas em curso".
Durante evento para atualiza��o do cen�rio para os investidores do HSBC, o principal executivo do grupo explicou com naturalidade a decis�o de sair do Brasil. "Os neg�cios t�m gerado resultado abaixo do esperado no Brasil, Turquia, M�xico e Estados Unidos. O que vamos fazer � vender o Brasil e a Turquia e mudar no M�xico e EUA", disse Gulliver, ao ressaltar que a filial brasileira do HSBC vai se restringir a uma pequena opera��o para atender grandes empresas. "Vamos manter uma modesta presen�a no Brasil".
A venda da filial do Brasil acontece diante de dois principais problemas. O primeiro � estrutural e diz respeito � falta de abertura comercial do Pa�s. "Brasil e Turquia s�o economias mais fechadas com pequeno porcentual das exporta��es sobre o Produto Interno Bruto", disse. N�meros apresentados pelo executivo mostram que as exporta��es brasileiras, por exemplo, respondem por 10% do PIB. O mesmo indicador est� em 31% no M�xico, 23% na China e 16% na �ndia.
Outro problema � do pr�prio banco. No Brasil e Turquia, o HSBC sofre com a falta de escala. Para ser o terceiro maior banco dos dois mercados, o executivo explicou que as filiais teriam de multiplicar o total de ativos em mais de seis vezes. Na apresenta��o na capital brit�nica, Gulliver mostrou um quadro em que mostra o HSBC Brasil com US$ 63 bilh�es de ativos em dezembro de 2014. Em sexto lugar no ranking dos maiores bancos no mercado brasileiro, o HSBC est� muito atr�s do Santander - o quinto - que somava US$ 225 bilh�es. (Com ag�ncias)