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Estado de Minas

Brasil n�o pode conviver com infla��o alta, afirma Dilma em Bruxelas


postado em 11/06/2015 09:37

Bruxelas, 11 - A presidente Dilma Rousseff demonstrou nesta quinta-feira, 11, preocupa��o com alta da infla��o, que em maio chegou a 0,74%, o maior �ndice mensal do IPCA desde 2008, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Dilma afirmou que "o Brasil n�o pode conviver com infla��o alta", mas "j� est� tomando todas as medidas" para estabilizar os pre�os. Indagada sobre a crise internacionais e seus desdobramento, a presidente afirmou que a "marolinha" "virou onda".

A avalia��o foi feita no in�cio da tarde em Bruxelas, na B�lgica, in�cio da manh� no hor�rio de Bras�lia, onde a comitiva brasileira participou da reuni�o de c�pula entre a Uni�o Europeia e Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Na quarta-feira, o IBGE divulgou o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que indicou o aumento da infla��o, puxada pelo pre�o da energia e por produtos aliment�cios, o que elevou a taxa a 8,47% no agregado dos �ltimos 12 meses - o maior �ndice desde dezembro de 2003. S� em 2015, o alta j� atingiu 5,34%. Esses dados, disse Dilma, "preocupam bastante". "A infla��o � um objetivo que n�s temos de derrubar, e derrubar logo. O Brasil n�o pode conviver com uma taxa alta de infla��o."

De acordo com a presidente, as causas da alta dos pre�os s�o conjunturais. Dilma atribuiu a eleva��o � seca que castiga o Nordeste h� tr�s anos e atingiu o Sudeste nos �ltimos dois, provocando alta no pre�o dos alimentos. A press�o tamb�m tem contribui��o, segundo ela, da "varia��o" dos juros americanos e do ajuste cambial, que resultou na desvaloriza��o do real.

Entre 2012 e 2015, argumentou, o d�lar passou de R$ 1,60 a R$ 3,17, o que provoca "oscila��es". "A infla��o deste ano � at�pica. Ela � fruto de v�rias corre��es". "N�s temos certeza que a causa n�o � estrutural, mas conjuntural."

A presidente n�o associou os ajustes fiscais realizados pelo Minist�rio da Fazenda entre as raz�es do aumento dos pre�os. A respeito do tema, Dilma afirmou que "o Brasil est� tomando todas as medidas para se fortalecer macroeconomicamente". "Houve esse movimento da infla��o e estamos tomando todas as medidas para estabiliz�-la."

A presidente voltou a defender as medidas adotadas pelo Minist�rio da Fazenda. Segundo ela, o ajuste precisa ser feito porque houve queda no crescimento, o que resulta em queda na arrecada��o. "N�s fizemos de tudo: reduzimos impostos, ampliamos cr�ditos, subsidiamos taxa de cr�dito. Agora esgotou nossa capacidade fiscal e temos de recomp�-la e continuar", argumentou.

Marolinha

Questionada ap�s o encontro com os primeiros-ministros da Alemanha, Angela Merkel, e da Gr�cia, Alexis Tsipras, sobre se as medidas indicam um momento de austeridade fiscal no Brasil, Dilma ressaltou as diferen�as do Pa�s em rela��o � crise vivida pela Europa.

"N�s fazemos um ajuste, mas n�s n�o temos um desequil�brio estrutural", argumentou. A presidente ressaltou que as reservas chegam a US$ 370 bilh�es e o sistema financeiro n�o tem bolhas. "N�s temos dinheiro sobrando para pagar a d�vida", afirmou a presidente

Dilma atribuiu ainda a recess�o brasileira ao ambiente externo desfavor�vel, que segundo ela tamb�m atinge emergentes como a China e prejudica a atividade mundial. "A economia internacional, que estava em crise desde 2008, at� hoje n�o se recuperou. Ela est� andando de lado. Veja que, com 7% de crescimento da China, o menor em 25 anos, o crescimento do mundo ainda � 2,8%.

Indagada se a crise internacional n�o era apenas uma "marolinha" para o Brasil - como o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva afirmou em 2008 -, Dilma disse que era, mas que virou "uma onda". "Naquele momento, foi sim, senhor. Mas depois a marola se acumula e vira uma onda", justificou, lembrando a crise do banco Lehman Brothers, em 2008, nos Estados Unidos, e a crise das d�vidas na Europa, iniciada em 2010. "Sabe por que ela vira onda? Porque o mar n�o serenou.", finalizou.


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