Rio, 13 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou neste s�bado, 13, que o governo tem trabalhado para que a infla��o convirja � meta de 4,5% em 2016. Mas, para que esse objetivo seja cumprido, o ritmo de alta de pre�os no in�cio do ano que vem tem de ser mais brando do que no in�cio deste ano.
"Estamos trabalhando para a converg�ncia em 2016. Para ter converg�ncia, obviamente tem que come�ar 2016 com a taxa de infla��o mais baixa do que tivemos nesse in�cio de ano. Essa � a expectativa, que no fim do ano a infla��o j� comece a cair e chegue ao in�cio do ano de uma maneira mais favor�vel, cumprindo com o objetivo de trazer a infla��o para perto da meta", disse Levy ao deixar a sess�o de encerramento da 73� Plen�ria do Grupo dos 30, no Rio.
O patamar de infla��o a que se chegar� no in�cio de 2016, por�m, vai depender da pol�tica monet�ria e de outros fatores, afirmou Levy.
Sobre a situa��o da Gr�cia, o ministro afirmou esperar que "tudo se resolva da melhor maneira poss�vel". "Mas a gente est� preparado para qualquer circunst�ncia", garantiu. "Temos confian�a de que as coisas v�o ter um encaminhamento que reflita o desejo e as possibilidades da Gr�cia", acrescentou.
Ap�s o desencontro de informa��es entre o ministro da Sa�de, Arthur Chioro, e Levy sobre uma nova CPMF, o titular da Fazenda esclareceu que o foco agora � a vota��o do Projeto de Lei 863/2015, que reduz a desonera��o da folha de pagamento para as empresas. "Temos que diminuir a ren�ncia fiscal sobre a folha de pagamento. Temos que votar o PL como mandamos", disse Levy. "O projeto � muito importante para dar sa�de, dar longevidade � nossa Previd�ncia Social", acrescentou o ministro.
Ao final da entrevista, Levy foi saudado por um h�spede do hotel onde ocorria o evento, em Copacabana, na zona sul do Rio. "Ministro, parab�ns pelo trabalho, for�a a�", disse.