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Estado de Minas

Cr�dito cresce mais r�pido que o PIB h� mais de uma d�cada, diz Portugal


postado em 16/06/2015 12:01

S�o Paulo, 16 - Embora tenha exibido crescimento mais t�mido nos �ltimos anos, o cr�dito h� mais de uma d�cada avan�a mais r�pido do que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, disse o presidente da Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. "Hoje, o cr�dito banc�rio ao setor privado superou os R$ 3 trilh�es e equivale a 55% do PIB", destacou ele, na abertura do CIAB 2015, evento voltado para tecnologia e inova��o banc�ria.

Segundo Portugal, em 2003, o cr�dito banc�rio �s empresas e �s fam�lias totalizava pouco mais de R$ 300 bilh�es, o equivalente a quase 25% do PIB. Ele citou ainda o fato de a popula��o bancarizada ter crescido h� dez anos ao ritmo de 8% ao ano. "Hoje, seis em cada dez brasileiros - e brasileiras -, movimentam contas banc�rias. Outros dois em cada dez utilizam com alguma regularidade algum dos diversos servi�os oferecidos pelos bancos", destacou Portugal.

De acordo com ele, a taxa de bancariza��o no Brasil, impulsionada pela tecnologia, alcan�a os 60% da popula��o economicamente ativa, patamar similar a outros pa�ses de mercados emergentes, mas ainda bem abaixo dos 96%, 97%, observados nos Estados Unidos ou na Alemanha.

Isso significa, na avalia��o de Portugal, um grande potencial de expans�o sustentada nos pr�ximos anos. "Os bancos brasileiros puderam fazer esta expans�o de forma s�lida e segura, porque s�o bem capitalizados, l�quidos, bem provisionados e, por isso, resistentes a choques", ressaltou.

O capital m�dio total do sistema banc�rio, segundo Portugal, � 16,7% dos ativos ponderados pelo risco. O capital de melhor qualidade, o Capital Principal de Basileia 3, representa 12,3% dos ativos ponderados pelo risco.

Portugal afirmou ainda que os ativos l�quidos e de alta qualidade representam 202% dos passivos de curto prazo. Conforme ele, os ativos l�quidos de alta qualidade somam R$ 641 bilh�es, cerca de 75% dos quais sob a forma de t�tulos do governo. "Adicionalmente a estes recursos, os bancos possuem reservas depositadas compulsoriamente no Banco Central, que representam 7% dos ativos totais", lembrou o presidente da Febraban.

Ele acrescentou ainda que a manuten��o de baixos �ndices de inadimpl�ncia � uma indica��o de que a expans�o do cr�dito vem acontecendo de forma saud�vel. O �ndice de calotes, conforme ele, � de 3%, sendo 2,3% no caso de empr�stimos a empresas e 3,7% a consumidores. J� as provis�es s�o quase o dobro dos empr�stimos em atraso, alcan�ando 5% da carteira de empr�stimos.

"O setor banc�rio brasileiro � bastante resistente a choques. O Banco Central do Brasil conduz regularmente testes de estresse para avaliar a solidez dos bancos brasileiros. Caso os empr�stimos em atraso aumentassem quase 5 vezes o seu n�vel atual, atingindo 14,2%, o aumento de capital que seria necess�rio no sistema seria de apenas 3,7%", concluiu Portugal.


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