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Estado de Minas

N�mero de lojistas com encalhe � o maior em quatro anos

Em maio, a propor��o de varejistas com volume de estoques indesejados foi de 36,5%, o maior resultado desde junho de 2011


postado em 17/06/2015 09:07 / atualizado em 17/06/2015 09:11

O grande volume de estoques encalhados nas lojas, por causa da queda nas vendas e dos baixos n�veis de confian�a do consumidor, deve continuar prejudicando o desempenho do varejo nos pr�ximos meses e adiar as encomendas para as ind�strias, segundo o assessor econ�mico da Federa��o do Com�rcio do Estado de S�o Paulo, Vitor Fran�a.

Em maio, a propor��o de varejistas com volume de estoques indesejados foi de 36,5%, o maior resultado desde junho de 2011, quando o dado come�ou a ser pesquisado pela Fecom�rcio-SP. Comparado a maio de 2014, o resultado � 7,9 pontos porcentuais maior. S� de abril para maio, o aumento foi de um ponto porcentual na fatia de lojas com encalhe.

O economista destaca tamb�m que, em maio, a dist�ncia entre a propor��o de empresas com estoques acima e abaixo do desej�vel foi de 22,8 pontos, a maior diferen�a registrada na s�rie entre os dois indicadores. "O estoque alto � uma sinaliza��o ruim para a ind�stria, porque adia as encomendas e afeta toda a cadeia de produ��o."



Para Fran�a, o fraco desempenho das vendas est� superando at� as expectativas dos pr�prios empres�rios do varejo. Menos confiantes, eles est�o comprando volumes menores de produtos da ind�stria e, mesmo assim, est�o sobrando mais mercadorias. O �ndice de confian�a dos empres�rios do com�rcio est� hoje no menor n�vel da s�rie hist�rica iniciada em mar�o de 2011.

Para se livrar do encalhe de produtos, Fran�a prev� a intensifica��o de promo��es e liquida��es na virada do ano. "Os lojistas come�am a ter problemas de fluxo de caixa para pagar as despesas do m�s."

Junho

A expectativa de continuidade de retra��o no varejo aparece nos resultados preliminares de vendas deste m�s. Na primeira quinzena de junho, as consultas para vendas a prazo e � vista na capital paulista, recebidas pela Associa��o Comercial de S�o Paulo (ACSP), ca�ram 3,9% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado.

A maior retra��o foi nas vendas a prazo, quase 7%, nas mesmas bases de compara��o. Juros altos e queda no emprego, que criam um ambiente de inseguran�a para o consumidor, s�o os fatores apontados pelos economistas da ACSP para o tombo nas vendas financiadas. J� as consultas para vendas � vista registraram uma queda menor, de 0,9%, em rela��o a junho de 2014.


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