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Estado de Minas

Barbosa rebate cr�ticas sobre emiss�o de deb�ntures de infraestrutura


postado em 17/06/2015 12:07

S�o Paulo, 17 - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, rebateu nesta quarta-feira, 17, durante o "F�rum de Infraestrutura - Os desafios para o futuro do Brasil", promovido pela C�mara Espanhola de Com�rcio, as cr�ticas em rela��o � emiss�o de deb�ntures de infraestrutura pelas empresas, que seria inviabilizada devido � alta da taxa Selic. Questionado pelo Broadcast, o ministro disse que, apesar do n�vel atual elevado da Selic, o que interessa para as concess�es s�o as taxas de juros de longo prazo.

"� impactado pela Selic? �. Mas sobretudo � impactado pelas expectativas para taxas de juros de 20, 30 anos", afirmou. Segundo ele, no longo prazo as taxas de juros reais no Brasil v�m convergindo para patamares mais pr�ximos dos vistos no exterior, a despeito de algumas "flutua��es monet�rias", como a atual, com o Banco Central atuando para combater a infla��o. "As expectativas de infla��o para este ano subiram, mas est�o caindo para os demais anos."

O ministro disse ainda que, mesmo que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, eleve os juros em breve, o mundo ainda vai conviver com taxas reais historicamente baixas por muito tempo. Barbosa afirmou que h� liquidez abundante no mundo e que as taxas de retorno oferecidas pelos projetos brasileiros s�o atrativas. Al�m disso, a recente desvaloriza��o do real torna alguns ativos ainda mais interessantes para os investidores estrangeiros.

O chefe do Planejamento tamb�m foi perguntado pelos investidores presentes no evento se seria poss�vel obter cr�dito em outras moedas para o programa de concess�es. O ministro respondeu que o objetivo do governo � desenvolver o mercado de capitais em real e disse que h� um mercado denso e amplo para fazer hedge cambial se o investidore precisar.

Concess�es

O ministro fez um resumo do programa de concess�es do governo. Lembrou que os leil�es de estradas em 2016 somam R$ 31,2 bilh�es e que os estudos come�am agora. E h� ainda R$ 16 bilh�es mapeados em investimentos em rodovias que come�am j� no segundo semestre deste ano. Tamb�m defendeu o novo esquema de concess�o, que segundo ele leva de nove a 12 meses. "� um procedimento que leva tempo, mas � necess�rio para ter um bom projeto de investimento, que seja vi�vel", comentou.

O esquema b�sico que o ministro mostrou estabelece que, no segundo trimestre deste ano, sejam lan�ados os pedidos de manifesta��o de interesse. Depois, no quarto trimestre, ser�o conclu�dos esses estudos. A an�lise e aprova��o pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) � esperada para o primeiro trimestre de 2016, e, na sequ�ncia, nesse mesmo trimestre, j� seriam realizados alguns leil�es. "Vai vencer a licita��o quem apresentar os melhores projetos".

Barbosa tamb�m defendeu o projeto da ferrovia transoce�nica, julgada por muitos analistas como invi�vel. Segundo ele, a ferrovia pode ser licitada em etapas. "Teremos os custos tra�ados da bioce�nica at� maio de 2016." Em rela��o aos aeroportos, ele citou o planejamento de criar novos hubs regionais no nordeste e a anu�ncia - pelo governo federal - para que administra��es locais concedam aeroportos menores. At� agora j� foram sete anu�ncias e mais devem ser liberadas. "S�o investimentos com menor capex, mas bem vi�veis", afirmou.


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