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Estado de Minas

Ipea avalia que Brasil passa por momento mais dif�cil de ajuste da economia


postado em 23/06/2015 16:27

A queda da atividade econ�mica, piora do desemprego e press�o inflacion�ria em raz�o do reajuste de pre�os administrados – tarifas de servi�os p�blicos – s�o custos do ajuste fiscal promovido pelo governo federal, cujos benef�cios s� dever�o ser sentidos no m�dio e longo prazos. A avalia��o � do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea) na Carta de Conjuntura n�mero 27, divulgada hoje no Rio de Janeiro.

“Os benef�cios do ajuste demoram a aparecer. N�o existe uma regra. A gente n�o sabe dizer quanto tempo exatamente demora”, disse o coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura do Ipea (Gecon), Fernando Ribeiro.

A incerteza em rela��o ao tempo necess�rio para que os benef�cios do ajuste sejam sentidos pela sociedade levou os economistas do Gecon a avaliar que o Brasil passa pelo momento mais dif�cil do processo de ajuste, “porque os custos est�o aparecendo claramente, mas os benef�cios ainda n�o s�o vis�veis”.


Para Fernando Ribeiro, 2015 ser� um ano de retra��o da atividade econ�mica. “Ainda que se tenha alguma recupera��o no segundo semestre, dada a queda que j� sofreu at� agora, � prov�vel que [a economia] termine o ano com uma retra��o”. As proje��es do boletim Focus do Banco Central apontam uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas pelo pa�s – entre 1% e 2% para este ano.

“Vai ser um ano de retra��o da atividade e um ano de mais infla��o e aumento do desemprego”, analisa Ribeiro. O quadro desenhado � basicamente esse, ainda que ocorra alguma melhora mais para o final do ano, salientou o coordenador do Gecon. Queda da atividade significa redu��o no investimento e consumo em queda, com alguma retra��o dos gastos do governo, devido ao ajuste fiscal.

As exce��es nesse processo de retra��o econ�mica ser�o os setores agropecu�rio e extrativo mineral, este relacionado ao petr�leo, que estar�o em trajet�ria de crescimento ao longo do ano, avalia o Ipea. O coordenador do Gecon ressaltou que os resultados do ajuste da infla��o, por exemplo, s� v�o come�ar a aparecer em 2016.

Ele explicou que por causa do impacto dos pre�os administrados, a infla��o de 2015 ser� maior do que em 2014. “No ano que vem, a expectativa � que ela caia. O Banco Central est� trabalhando para que ela caia o mais pr�ximo poss�vel da meta de 4,5%. Mas este ano, n�o tem muito jeito”.


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