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Estado de Minas

BNP Paribas diz que eventual downgrade do Brasil pode ser 'boa m�' not�cia


postado em 26/06/2015 14:07 / atualizado em 26/06/2015 14:42

Um eventual rebaixamento da nota de cr�dito do Brasil pelas ag�ncias de classifica��o de risco poder� ser uma "boa m�" not�cia, avaliou nesta sexta-feira, o economista para Am�rica Latina do BNP Paribas, Marcelo Carvalho. Durante teleconfer�ncia com a imprensa, ele destacou que o lado positivo de um poss�vel downgrade seria fazer com o Congresso Nacional se mova em um ritmo mais intenso em prol dos ajustes necess�rios para recupera��o da economia brasileira.

"Perder o grau de investimento seria um problema s�rio e atrapalharia, por exemplo, a capta��o de empresas l� fora. Da� o esfor�o do governo em colocar as contas p�blicas em ordem. Mas, se isso fizer o Congresso se mover em um ritmo mais intenso em prol do ajuste, poder� ser at� uma boa m� not�cia", afirmou. Na avalia��o do economista, � poss�vel que a Moody's e a Fitch rebaixem em um degrau a nota brasileira ainda este ano, igualando-se � nota da S&P, ainda considerada grau de investimento.


Na coletiva, o economista avaliou ainda que essas ag�ncias de classifica��o de risco "entenderiam" uma eventual mudan�a da meta fiscal do governo para este ano, desde que haja indica��es de melhoras futuras. "Se um dia mudar a meta, tamb�m n�o ser� um absurdo para os mercados, mas acho que vai haver alguma resist�ncia do governo em mudar", acrescentou. Conforme revelou o Broadcast nesta semana, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, estaria cogitando reduzir a meta fiscal de 1,1% do PIB prometida para 2015.

PIB

Todo esse cen�rio deve levar a uma retra��o de 2% do PIB brasileiro neste ano, de acordo com proje��o do BNP Paribas. Carvalho ressaltou que, ap�s um primeiro e segundo trimestres ruins, o terceiro trimestre ser� de "grandes incertezas". "Se tudo der certo, l� para o fim do ano poderemos ver algum sinal incipiente de recupera��o", afirmou. Segundo ele, em 2016, a economia brasileira dever� apresentar uma recupera��o modesta, fazendo com que o PIB encerre o ano com alta de 0,5%.


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