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Estado de Minas

Ita� defende ajuste plurianual que eleve prim�rio para 2,5% do PIB at� 2018


postado em 28/06/2015 16:49

S�o Paulo, 28 - O Departamento Econ�mico do Ita� Unibanco avalia que para estabilizar a d�vida p�blica no longo prazo se faz necess�rio um ajuste plurianual que aumente o super�vit prim�rio para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) at� 2018. Em relat�rio enviado a clientes do banco neste final de semana, o economista Luka Barbosa diz que o ajuste fiscal n�o deve se esgotar neste ano. De acordo com ele, uma parte foi implementada e agora a quest�o � saber quanto falta para concluir o processo. "Para responder a esta pergunta precisamos definir o tamanho necess�rio do ajuste fiscal. Depois verificar o quanto j� foi implementado", diz Barbosa.

Para o economista, o tamanho do ajuste fiscal � definido pela estimativa do super�vit prim�rio necess�rio para estabilizar a din�mica da d�vida p�blica. Segundo avalia, o quanto j� foi implementado � calculado avaliando as medidas j� tomadas e seus impactos no super�vit prim�rio. "Definimos como necess�rio um ajuste plurianual que aumente at� 2018 o super�vit prim�rio para 2,5% do PIB, n�vel que estabiliza a d�vida p�blica no longo prazo, segundo nossos c�lculos", reiterou o economista do Ita� Unibanco.

Ainda segundo o relat�rio da institui��o, o tamanho do ajuste necess�rio � de 5% do PIB e menos da metade dele foi atingido. "A queda do super�vit prim�rio nos �ltimos anos criou a necessidade de um ajuste fiscal, de forma a recuperar a sustentabilidade da d�vida p�blica", diz Barbosa. Ele lembra que a necessidade de ajuste ganhou destaque no ano de 2014, caracterizado por uma queda mais intensa do resultado prim�rio, para 0,6% do PIB, e aumento na d�vida p�blica sobre o PIB.

O economista diz ainda que, de acordo com seus c�lculos, as medidas fiscais j� implementadas somam 1,9% do PIB, ou 38% do ajuste necess�rio. Deste montante, afirma, o corte de gastos representa 1% do PIB, incluindo o corte nas despesas discricion�rias e Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) condizente com o contingenciamento do or�amento de 2015. "Outros 0,8% do PIB s�o aumentos de impostos", disse o economista do Ita� Unibanco.

Por fim, escreve o economista, os governos regionais contribu�ram com 0,1% do PIB para o ajuste, calculado com base no super�vit prim�rio destes entes acumulado este ano, ante o mesmo per�odo do ano passado. "Desta forma, embora o ajuste j� realizado - de quase 2 pontos porcentuais do PIB - seja historicamente relevante, ele representa um pouco menos da metade do ajuste fiscal necess�rio para aumentar o super�vit prim�rio para n�veis mais consistentes com estabiliza��o da d�vida p�blica", disse Barbosa, acrescentando que este exerc�cio destaca tamb�m a import�ncia de reformas estruturais que busquem reduzir a tend�ncia de crescimento sustentado do gasto federal como porcentual do PIB, principalmente a despesa com benef�cios previdenci�rios.


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