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Estado de Minas

Empres�rios brasileiros defendem acordo de livre com�rcio com EUA

A reivindica��o foi apresentada � presidente Dilma Rousseff durante visita que ela faz aos EUA


postado em 28/06/2015 19:19 / atualizado em 28/06/2015 19:43

Presidente Dilma Rousseff durante encontro com empresários brasileiros em Nova York, Estados Unidos (foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
Presidente Dilma Rousseff durante encontro com empres�rios brasileiros em Nova York, Estados Unidos (foto: Roberto Stuckert Filho/Presid�ncia da Rep�blica)

Nova York - A negocia��o de um acordo de livre com�rcio com os EUA � uma "aspira��o" do governo brasileiro, ainda que n�o fa�a parte da agenda que a presidente Dilma Rousseff iniciou neste domingo, 28, ao pa�s, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro. A obten��o de um tratado desse tipo foi uma das principais reivindica��es apresentadas � presidente por representantes de 25 empresas brasileiras com investimentos no mercado americano. Confirmando a mudan�a de posi��o do governo nessa �rea, Monteiro disse que o Brasil quer se integrar de maneira "mais efetiva" � rede de acordos internacionais. "O canal do com�rcio exterior � muito importante nesse momento. � uma prioridade irrecus�vel."

No primeiro mandato de Dilma, o Pa�s ficou � margem da movimento de forma��o de novos blocos econ�micos, dando prefer�ncia ao Mercosul. Com o fim do boom das commodities, o esgotamento fiscal e a paralisia da economia dom�stica, o governo agora olha para o restante do mundo em busca de novas fontes de crescimento. Com o maior PIB do mundo e uma forte demanda por produtos industrializados, os Estados Unidos seriam um candidato natural nesse processo.

Outra demanda do setor privado apresentada hoje � presidente foi um acordo de bitributa��o com os EUA, que evitaria a duplica��o no pagamento de impostos por empresas americanas com investimentos no Brasil e vice-versa. O interesse em um tratado do tipo aumentou nos �ltimos anos em raz�o da expans�o da presen�a de companhias brasileiras nos EUA. "Come�ar a conversa sobre livre com�rcio entre Brasil e Estados Unidos e bitributa��o foram os temas apresentados (� presidente)", disse Wesley Batista, presidente da JBS, a maior processadora de carnes do mundo, com forte presen�a no mercado americano. "Isso interessa a todo mundo."

Segundo o ministro do Desenvolvimento, "enquanto n�o constr�i um acordo amplo" com os EUA, o Brasil dar� prioridade a medidas de facilita��o do com�rcio, o que abrange harmoniza��o de regras, redu��o de barreiras n�o-tarif�rias e padroniza��o de procedimentos alfandeg�rios.

Na estimativa do governo brasileiro, essas mudan�as poderiam aumentar em 10% o com�rcio bilateral, que somou US$ 62 bilh�es no ano passado. O valor � bem inferior aos embarques de US$ 534 bilh�es entre os EUA e o M�xico, parceiros no Acordo de Livre Com�rcio da Am�rica do Norte.

"O acordo � uma aspira��o, � o que se coloca no horizonte", disse Monteiro, em rela��o a uma eventual negocia��o com os Estados Unidos. "Mas n�o temos ainda essa perspectiva no curto prazo." O ministro ressaltou que 75% das vendas brasileiras para o mercado americano s�o de bens industrializados, com maior valor agregado.

Na quinta-feira, 25, Ben Rhodes, do Conselho de Seguran�a Nacional da Casa Branca, disse que o objetivo dos Estados Unidos no com�rcio internacional � concluir a Parceria Transpac�fica (TPP). O bloco re�ne 12 pa�ses do Pac�fico, entre os quais Chile, M�xico, Peru e Col�mbia. Obama obteve uma importante vit�ria na semana passada para avan�ar a negocia��o, com a aprova��o pelo Congresso do fast track.

Esse instrumento permite que o presidente feche o acordo sem o risco de ele ser modificado pelos parlamentares, que s� poder�o aprov�-lo ou rejeit�-lo em bloco.

A presidente dedicar� a manh� da segunda-feira, 29, a encontros com pesos-pesados dos setores produtivo e financeiro americanos, em um esfor�o de resgatar a credibilidade da economia brasileira. Entre os interlocutores de Dilma estar�o o ex-secret�rio do Tesouro americano Tim Geithner, o conselheiro do Citigroup, William Rhodes, e Larry Flink, da Blackrock, a maior gestora de recursos financeiros do mundo.


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