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Estado de Minas

Executivos viram 'rosto' do p�blico LGBT


postado em 29/06/2015 08:37

S�o Paulo, 29 - Nas empresas que hoje s�o consideradas refer�ncia em respeito � diversidade e aos direitos LGBT, a mudan�a n�o ocorreu da noite para o dia. Em quase todos os casos, por�m, houve um executivo que tomou a frente desse processo. A McKinsey Glam, que hoje tem 400 membros e 11 mil "simpatizantes" no mundo, surgiu com um pequeno grupo liderado por John DeVicentis. Na Dow Qu�mica, a revolu��o global come�ou no ano 2000, com a funda��o da Dow Glaad. Para que a organiza��o chegasse � Am�rica Latina, foram necess�rios 12 anos e um executivo disposto a ser o rosto da causa gay na regi�o.

Apesar de a Dow ser considerada uma empresa inclusiva, o mexicano Tlacaelel Benavides n�o se identificava como homossexual no trabalho. Nem os colegas nem seu chefe sabiam que ele tinha um companheiro. Como muitos gays, ele tinha receio de que sua identidade sexual pudesse lhe custar uma promo��o ou causar problemas. S� quebrou o sil�ncio quando surgiu a oportunidade de repatria��o para o Brasil. "Era a hora de descobrir se aquilo era s�rio", lembra o executivo, hoje diretor de marketing para a Am�rica Latina.

A rea��o foi t�o natural que Benavides decidiu liderar a cria��o da Dow Glaad na Am�rica Latina. Em tr�s anos, conseguiu angariar 230 membros - o equivalente a 5,5% do total de funcion�rios na regi�o. Na empresa, os sistemas de administra��o de benef�cios n�o diferem os casais gays dos heterossexuais.

Para identificar os funcion�rios LGBT, a empresa faz uma pergunta - que pode ou n�o ser respondida - durante as avalia��es anuais distribu�das pela intranet. Hoje, 2% dos funcion�rios da Dow na Am�rica Latina se identificam como l�sbicas, gays ou transg�nero.

Na McKinsey e na Dow, sair do arm�rio � totalmente volunt�rio. Mas tanto Benavides quanto Bryan Rolfes, da McKinsey, afirmam que, quando executivos do alto escal�o se identificam como LGBT, a causa se fortalece. Isso vale tanto para figuras ic�nicas, como Tim Cook, presidente da Apple, quanto para nomes conhecidos somente dentro de suas companhias. "Recentemente, o vice-presidente do conselho da Dow saiu do arm�rio. Isso � importante, porque os funcion�rios passam a ter modelos claros", diz Benavides.

Empresas como a Dow, a McKinsey e o Google acabam por refor�ar a causa LGBT ao adotar uma padroniza��o global de benef�cios e regras de relacionamento interno que impedem o preconceito. No Google, por exemplo, a concess�o de benef�cios � igualit�ria, independentemente de casamento oficial - na sexta-feira, 26, a Suprema Corte dos EUA legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Embora a decis�o de se declarar gay seja opcional no Google, a empresa acredita que uma posi��o clara leva a uma produtividade maior no trabalho. "As pessoas devem ser felizes pessoal e profissionalmente, sem ter de interpretar um personagem ou fingir", diz M�nica Santos, diretora de recursos humanos do Google na Am�rica Latina. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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