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Estado de Minas

Abras: infla��o e renda podem afetar vendas nos supermercados no 2� semestre


postado em 29/06/2015 16:31

S�o Paulo, 29 - As vendas no setor supermercadista brasileiro v�m crescendo abaixo da m�dia dos �ltimos anos e ainda podem continuar sofrendo no segundo semestre deste ano, avalia a Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras). Infla��o elevada e queda no rendimento m�dio real de trabalhadores em setores como a ind�stria s�o preocupa��es, diz o presidente do Conselho Consultivo da entidade, Sussumu Honda.

A Abras apurou que, de janeiro a maio, as vendas tiveram alta real de 0,59%. Nos mesmos cinco meses de 2014 o crescimento havia sido de 1,62% e, em 2013, o ritmo de expans�o nestes meses chegava a 2,17%.

Embora a segunda metade do ano tradicionalmente seja mais aquecida para o com�rcio, Honda considera que este ano � mais dif�cil falar em acelera��o do crescimento. Por comporem um setor que vende itens de necessidade b�sica, supermercados t�m crescimento muito associado ao ritmo de expans�o de emprego e renda. Infla��o e menor gera��o de emprego, portanto, s�o vistas como explica��es para o desempenho fraco.

"Vemos um cen�rio de infla��o persistente e que trabalhadores come�am a conquistar uma recomposi��o menor do poder aquisitivo ante sal�rios", diz Honda. O fechamento de conven��es coletivas de importantes classes trabalhadoras em setembro ou outubro � tradicionalmente visto como um momento bom para as vendas, mas este ano o executivo pondera que h� maiores chances de os acordos coletivos trazerem perdas reais para os sal�rios.

A Abras ainda n�o atualizou suas proje��es de crescimento para 2015. Em janeiro, a entidade havia projetado 2% de crescimento real no ano, mas Honda afirma que hoje esse n�mero j� � "muito dif�cil de ser alcan�ado". A entidade deve revisar para baixo a proje��o no pr�ximo m�s, diz.

Uma das raz�es para a as estimativas feitas no in�cio do ano terem sido frustradas, diz Honda, � que em janeiro n�o se tinha a expectativa de que a infla��o seria t�o persistente em 2015.

"Imaginava-se que haveria um pico moment�neo nos pre�os em raz�o da alta dos combust�veis, por exemplo, mas agora vemos outros fatores como a alta do d�lar e da energia se espalhando em forma de custos pelas cadeias produtivas", comentou.

Apesar do cen�rio mais pessimista, Honda afirma que o setor supermercadista n�o vive um momento de demiss�es. Na avalia��o dele, o setor conviveu por muito tempo com car�ncia de m�o de obra especializada e o que se vive agora � uma estabiliza��o na gera��o de emprego.

Sobre investimentos, ele pondera que algumas companhias varejistas t�m revisto projetos para novas lojas. Apesar disso, considera que ainda h� redes que est�o em processo de expans�o porque t�m planos de entrada em novos mercados.


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