(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Economista do BC aponta disparidade de resultado do governo central e regionais


postado em 30/06/2015 13:19

Bras�lia, 30 - O chefe adjunto do Departamento Econ�mico do Banco Central, Fernando Rocha, salientou nesta ter�a-feira, 30, o comportamento d�spar sobre a economia feita para pagar juros entre os governos regionais e o governo central.

Enquanto o governo central, que re�ne Tesouro Nacional, Banco Central e Previd�ncia Social apresentou o pior super�vit para os primeiros cinco meses do ano da s�rie hist�rica iniciada pelo BC em dezembro de 2001, os governo regionais, que compreendem Estados e Munic�pios, registraram o melhor ano nessa compara��o.

De acordo com Rocha, de janeiro a maio, a atividade econ�mica ficou abaixo das expectativas, o que resultado em uma menor arrecada��o para o governo central. J� no caso dos regionais, ele lembrou que historicamente esses governos gastam menos em in�cio de mandatos - seja por desconhecimento sobre como funciona a m�quina ou ainda por necessitar se inteirar das contas p�blicas. Al�m disso, do lado das receitas, houve aumento da arrecada��o desses entes por causa da arrecada��o do ICMS sobre tarifas que sofreram reajuste, como energia el�trica e combust�veis.

"Houve uma a��o diferenciada no governo central e regionais", resumiu o t�cnico do BC. Enquanto o super�vit prim�rio dos governos centrais foi de R$ 6,655 bilh�es nos primeiros cinco meses do ano, o dos governos regionais atingiu R$ 19,238 bilh�es. "O conjunto dos Estados puxa o resultado para baixo, mas temos dois fatores comuns a todos os estados que ajudam a explicar esse resultado: maior controle sobre execu��o das despesas dos governo estaduais e, pelo lado das receitas, reajustes de pre�os de tarifas que, para os estados s�o importantes", pontuou.

Rocha tamb�m lembrou que o endividamento aumentou por causa do aumento tanto dos �ndices de pre�os quanto das taxas de juros, ambos em processo de eleva��o.

Meta fiscal

O chefe adjunto do Departamento Econ�mico do BC desconversou sobre se o governo vai conseguir cumprir a meta fiscal de 2015 de R$ 66,3 bilh�es. "Ao n�o ser o executor da pol�tica fiscal, tomamos a informa��o tal qual ela se apresenta, que � a meta", disse. Ele acrescentou que avalia todas as vari�veis relevantes para a pol�tica monet�ria a cada momento, com a atualiza��o de informa��es relevantes.

Nos �ltimos meses, os porta-vozes do BC e os documentos oficiais da institui��o t�m elogiado o esfor�o do governo em fazer contingenciamento, alegando que a pol�tica fiscal torna os impactos da pol�tica monet�ria mais eficazes. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem garantido que vai cumprir a meta de super�vit este ano, apesar de, cada vez mais, o mercado estar receoso de que v� conseguir o feito. De janeiro a maio, a economia que o governo fez para pagar juros soma R$ 25,547 bilh�es.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)