S�o Paulo, 01 - A Associa��o de Consumidores Proteste afirma que a parceria entre o Facebook e o governo federal para trazer ao Brasil o projeto Internet.org contraria a garantia de neutralidade de rede e direitos do consumidor, como liberdade de escolha e proibi��o de venda casada.
A iniciativa da rede social tem o objetivo de levar internet � popula��o de baixa renda e de �reas isoladas do Pa�s por meio de parcerias com operadoras de telefonia e governos. Para o Proteste, no entanto, a meta real seria fisgar usu�rios para a plataforma e para as empresas parceiras que atuam na camada de infraestrutura e na camada de conte�dos e aplica��es.
�O Facebook n�o explica durante quanto tempo os benefici�rios poder�o manter o acesso gratuito e nem quais crit�rios ser�o utilizados para definir as �reas de implanta��o do projeto�, disse Fl�via Lef�vre Guimar�es, conselheira da Proteste e membro do Comit� Gestor da Internet no Brasil, em apresenta��o na Comiss�o de Ci�ncia e Tecnologia, Comunica��o e Inform�tica da C�mara Federal, que debateu sobre o acordo ontem.
A Proteste considera ainda que o nome Internet.org pode ser considerado publicidade enganosa, porque n�o se trata de acesso � internet, se considerados os padr�es internacionalmente fixados, n�o � �org�, porque essa denomina��o se refere a organiza��es sem fins comerciais ou lucrativos; e, para a entidade pode ser considerada uma vers�o atual de colonialismo, �ao se apropriar de um novo meio de produ��o que � a internet, com vistas a ampliar o m�ximo poss�vel a mais valia sobre este novo modo de produ��o�. Para ela, deve-se evitar que a internet seja dominada por grandes grupos econ�micos.
A Proteste se uniu com outras 33 entidades em maio para entregar uma carta � presidente Dilma Rousseff com cr�ticas ao projeto Internet.org. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.