Bras�lia, 07 - O ministro do Trabalho, Manoel Dias, e representantes do banco HSBC estiveram reunidos nesta ter�a-feira, 7, para falar sobre a opera��o de venda da institui��o financeira e sobre poss�veis demiss�es. O encontro, no entanto, n�o apresentou resultados concretos. Os executivos disseram n�o ter informa��es sobre a venda ou se a institui��o aceitou a proposta de qualquer interessado.
Ao fim do encontro, o ministro e os executivos receberam a imprensa. A mensagem principal que eles tentaram passar foi a de que o di�logo est� aberto. "Os dirigentes se propuseram vir aqui para nos inteirarmos", explicou o ministro. "Cabe a n�s ajudarmos no encaminhamento, mas claro que temos o objetivo de preservar o emprego", disse.
Jo�o Rached, diretor executivo de Rela��es Institucionais do HSBC, disse que o encontro girou "sobre a abertura para a conversa". "Esse � um momento prematuro de um neg�cio que pode acontecer ou n�o. N�o temos informa��o sobre a venda. A equipe aqui n�o faz parte dessa negocia��o", ponderou.
Questionado se uma "cl�usula social", que garantisse os empregos, poderia ser colocada na venda, Rached descartou a hip�tese. "N�o tenho not�cia de que se possa colocar em contrato uma cl�usula social para garantir empregos. A comunica��o com os empregados e sindicatos tem sido aberta. � um processo transparente. Nossa preocupa��o � comunica��o transparente e aberta", afirmou.
Juliano Marcilio, coordenador geral de Recursos Humanos do banco, afirmou que, enquanto a venda n�o se concretizar, a institui��o precisa continuar a funcionar com qualidade.
"O que n�s temos comunicado � que esse � um processo longo e que temos compromisso de manter nosso trabalho com qualidade e para isso precisamos das nossas pessoas. Vamos continuar com nossa gest�o normal. Temos de entregar nossa opera��o e mant�-la est�vel nesse processo", argumentou. Ele relatou ainda que quinzenalmente tem ocorrido reuni�es com os sindicatos interessados.