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Estado de Minas

Anbima: emiss�es dom�sticas diminuem 37% e externas encolhem 76,7% no semestre


postado em 08/07/2015 11:07

S�o Paulo, 08 - As capta��es de recursos por empresas brasileiras no primeiro semestre registraram queda de 37% no mercado dom�stico, em renda vari�vel e fixa, totalizando R$ 63,449 bilh�es ante um ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 8, pela Associa��o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Quando avaliadas apenas as opera��es externas, a redu��o foi ainda mais intensa, de 76,7%, para US$ 8,06 bilh�es.

Os n�meros refletem, segundo a Anbima, a piora da economia brasileira no primeiro semestre de 2015. Somados, os mercados de capta��es local e externo ficaram no n�vel mais baixo desde 2009, com queda de 60% em rela��o aos primeiros seis meses de 2014, R$ 74,3 bilh�es.

"De fato, as poucas emiss�es dom�sticas no m�s passado refor�aram esse quadro, sendo este o pior junho da d�cada, com volume de apenas R$ 2,15 bilh�es, considerando as ofertas de renda fixa e vari�vel", destaca a Associa��o, em boletim ao mercado. Tal montante, conforme a Anbima, representou queda de 90% em um ano.

No segmento de renda vari�vel, apesar do maior volume captado em rela��o ao mesmo semestre do ano passado (+11,5%), apenas duas empresas recorreram a esse mercado, repetindo o baixo interesse observado em 2014 pelo financiamento por meio da coloca��o de a��es.

J� o mercado de capta��es externas, que iniciou 2015 sem novas opera��es, totaliza US$ 5,9 bilh�es em junho, com retra��o de 20,8%, na mesma base de compara��o. No m�s, seis companhias brasileiras emitiram quase US$ 6 bilh�es. "Em grande medida, as ofertas externas foram estimuladas pelo aumento do custo das emiss�es locais, com a trajet�ria de alta da taxa Selic", explica a Anbima.

Nesse contexto, as deb�ntures, de acordo com a associa��o, continuaram com o posto de principal instrumento de renda fixa utilizado pelas empresas na primeira metade de 2015. Segundo a Anbima, as emiss�es sob esfor�os restritos prevaleceram entre as modalidades de capta��o, como ocorre desde 2010.

Apesar da piora no cen�rio econ�mico, a associa��o destaca o crescimento da participa��o das ofertas via Instru��o CVM 400, de amplos esfor�os de distribui��o, que atingiu 23,6% contra a m�dia de 13% dos �ltimos quatro anos. Segundo a Anbima, tal eleva��o foi impulsionada pelas emiss�es das deb�ntures para os projetos de infraestrutura.

"Nesse sentido, o Programa de Investimento em Log�stica, anunciado pelo governo no come�o de junho, refor�ou o papel do mercado de capitais entre as fontes de financiamento dos projetos do Programa, criando uma expectativa favor�vel, principalmente para as deb�ntures, para o come�o do segundo semestre deste ano, quando est� prevista a rodada de concess�es p�blicas", conclui a Anbima.

Proje��o 2015

A diretora da Anbima, Carolina Lacerda, disse, em teleconfer�ncia, que o total de emiss�es neste ano, considerando renda fixa e vari�vel, dever� ficar semelhante ao registrado no ano passado. Isso porque, destacou, s�o esperadas grandes opera��es no terceiro trimestre deste ano, principalmente de ofertas iniciais de a��es (IPO, na sigla em ingl�s), "lembrando que o ano passado j� foi ruim, impactado com Copa e elei��es", afirmou.

Carolina afirma ainda que o esfor�o conjunto que vem sendo feito com a Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) para estimular as capta��es de companhias no mercado de capitais tamb�m dever� ajudar a melhorar os n�meros de capta��es ao longo dos pr�ximos meses.

Entre os principais IPOs esperados para a pr�xima janela de oportunidade est�o dois do setor de seguros, o IRB e a Caixa Seguridade. Segundo a diretora da Anbima, ofertas grandes como essas, devem ajudar a aquecer o mercado.

Em renda fixa, Carolina destaca que as emiss�es mostraram a alta volatilidade do mercado. Segundo ela, grande parte das emiss�es continuaram sendo feitas via instru��o 476, que � aquela com esfor�os restritos, o que, segundo ela, � natural, visto que grande parte das empresas emissoras tem capital fechado.


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