Rio, 09 - Os indicadores de atividade caminham, no segundo trimestre, para seu pior desempenho em todo o ano de 2015. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 1,1% nos tr�s meses at� maio em rela��o ao trimestre at� fevereiro, na s�rie com ajuste sazonal, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Get�lio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB. Em 12 meses at� maio, a renda gerada pela economia j� recua 1,2%.
O resultado � uma pr�via com base nos dados completos para mar�o e abril e de 70% das informa��es fornecidas sobre o m�s de maio. � poss�vel que, com a incorpora��o da Pesquisa Mensal de Servi�os (PMS) do quinto m�s do ano (a ser divulgada no dia 16 de julho), o �ndice fique ainda mais negativo, explica o economista Claudio Considera, que j� chefiou a Coordena��o de Contas Nacionais do IBGE, �rg�o respons�vel pelo c�lculo oficial do PIB, e hoje atua como pesquisador associado do Ibre/FGV.
�Como o emprego em servi�os est� caindo muito, nossa segunda pr�via deve ser ainda mais negativa�, diz Considera. �O segundo trimestre talvez seja o pior trimestre do ano. As perspectivas s�o de uma queda superior a 1%. Em junho, os resultados de queda devem ser ainda maiores.�
Produ��o
Nos tr�s meses at� maio, o PIB recuou na ind�stria, nos servi�os e na agropecu�ria. No confronto com o trimestre at� fevereiro, j� descontados efeitos sazonais, a ind�stria encolheu 2,5%, enquanto os servi�os tiveram baixa de 0,8% e a agropecu�ria cedeu 0,4%.
J� na compara��o interanual, o PIB da agropecu�ria avan�ou 4,0% no trimestre at� maio. Mas a ind�stria e os servi�os continuaram exibindo um resultado negativo. Segundo a estimativa do Ibre/FGV, o PIB da ind�stria recuou 4,6%, enquanto a renda de servi�os ficou 1,0% menor do que nos tr�s meses at� maio de 2014.
O Monitor utiliza as mesmas fontes de informa��o empregadas pelo IBGE para antecipar o indicador mais importante da economia. Os resultados j� est�o atualizados segundo a nova metodologia de c�lculo do PIB, que mudou a base do Sistema de Contas Nacionais para 2010. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo
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